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Incertezas e esperanças

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O ano de 2022 chegou: o ano da esperança, o ano que queremos que seja o ano do abraço, da saúde, de um novo normal no qual possamos viver sem medo. Mas há muitas perguntas que precisam ser feitas a este senhor que acaba de chegar. A pandemia acabará, neste novo ano, será apenas mais uma doença com a qual teremos que conviver, para a qual teremos que tomar vacina todos os anos? Ficará mais branda, as vacinas conseguirão combate-la, mesmo as variantes  que ainda poderão vir? Melhor que não viessem, que conseguíssemos controlá-la para que não se modificasse mais, para que pessoas parassem de ir para a UTI e parassem de morrer pelo mundo todo. Porque precisamos que a pandemia abrande, para que a economia do planeta se recupere, para que haja trabalho para todos, para que não haja mais fome, para que não haja mais miséria, para que não existam mais pessoas e mais famílias pelas ruas sem perspectivas de futuro, a pedir um pouquinho de misericórdia, um pouquinho do pouco que possamos ter.

As guerras acabarão, as pessoas continuarão tendo que abandonar seus países por não poderem mais sobreviver neles, corroídos pela ditadura e pela corrupção, pela crueldade  e pela desumanidade? O ser humano continuará a cuidar mal do seu meio ambiente, fazendo com que a natureza se rebele contra quem a destrói, com fenômenos trágicos a acontecer em vários países? Tempestades, furacões, terremotos, vulcões em atividade, ventos extremos, frio e calor cada vez maiores, etc., etc.?

Sei que a culpa não é sua, meu querido senhor, meu esperançoso ano de 2022, sei que nós é que provocamos tudo isso, mas tenho que perguntar, tenho que ter a esperança e a fé de que conseguiremos mudar, pelo menos um pouco, e melhorar nossa maneira de ser, de estar no mundo, para que possamos fazer um ano melhor.

Então, na verdade, é preciso fazer as perguntas a nós mesmos: somos capazes de mudar? Somos capazes de fazer um esforço e cuidar mais, cuidar de nós, do nosso planeta e do nosso lugar, para que possamos ter um ano melhor? Precisamos ser. O tempo está acabando.

 Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 41 anos em 2021. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

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