Recentemente o mundo foi surpreendido pela notícia de um processo judicial envolvendo os atores Johnny Depp e a esposa Amber heard, por conta de possíveis atos de violência do ator contra sua companheira.
Passada a euforia dos holofotes que naturalmente envolve os casos de artistas mundialmente famosos, os fatos desencadeados mostraram que a verdade do que pode ter acontecido foi um pouco diferente do que a abordada pela mídia.
Para a neuropsicóloga Roselene Espírito Santo Wagner, depois que o problema vem à tona, sempre se discute a situação psicológica dos envolvidos. Mas, ainda conforme ela, faltam debates sobre a origem do problema.
“Nunca é tarde para tentarmos ajudar quem precisa. Mas é necessário uma maior efetividade de ações preventivas primárias. Nós vemos atores representando uma fantasia em seus papéis, que muitas vezes não condizem com a realidade de vida deles. É necessário discutirmos isso. Há maneiras de prepararmos essas pessoas mentalmente para essa fama meteórica, que é rápida tanto para o reconhecimento, que é benéfico claro, mas também traz o efeito contrário em casos como esse”, alertou.
Roselene comentou ainda que a maioria dessas pessoas nem sempre se adaptam e estão prontas para essa fama, mesmo que seja momentânea, como no caso não só de atores e atrizes, mas também de jogadores de futebol, modelos, cantores e artistas em geral.
“No caso do Jhonny Depp, ele assumiu em entrevista à revista Rolling Stones que vinha enfrentando um quadro de alcoolismo e depressão. Isso deixou todos os fãs surpresos, porque não era isso que ele transparecia atuando. Essas pessoas precisam de atenção. Eles são, na maioria das vezes, os mais vulneráveis a transtornos, tanto os citados por ele, como alimentares e outras dependências químicas”, pela sensibilidade típica dessas personalidades”, finalizou.
Fonte: Comunicação