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Riedel propõe política de paz e desenvolvimento das comunidades indígenas

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“Os indígenas sul-mato-grossenses são parte fundamental da nossa identidade cultural e humana. Para além disso, é preciso desenvolver uma nova visão em relação a estas culturas, encarando-as como ativos do Estado. Cabe ao poder público criar políticas públicas que deem aos mais de 80 mil indígenas do Estado a capacidade de desenvolver suas culturas de forma autônoma e, ao mesmo tempo, oferecer a eles as condições básicas para isso”, disse o candidato do PSDB ao Governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

Hoje, o Estado tem aldeias indígenas distribuídas por 29 localidades. Segundo a Sesai/MS (Secretaria Especial de Saúde Indígena), a população de índios soma 80.459 habitantes em Mato Grosso do Sul, presentes em 28 municípios. Representados por oito etnias: guarani, kaiowá, terena, kadwéu, kinikinau, atikun, ofaié e guató.

As aldeias estão distribuídas por Aquidauana, Anastácio, Aral Moreira, Amambai, Antônio João, Bela Vista, Brasilândia, Caarapó, Campo Grande, Coronel Sapucaia, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Dourados, Eldorado, Japorã, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Nioaque, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rochedo, Sidrolândia, Sete Quedas e Tacuru.

Riedel firma que a grande questão é aumentar as ações do estado em direção a uma política de desenvolvimento dessas comunidades. “E tem que ser de dentro pra fora. Quem sabe o que precisa ser feito nessas comunidades são eles mesmos, os indígenas. Primeiro temos que ouvir e entender este processo dentro da diversidade cultural e étnica que temos, para, a partir dessa compreensão, agir de maneira efetiva a favor dessas comunidades, respeitando os interesses de cada um”, afirma.

AÇÕES DE ESTADO

Riedel lembrou as ações de Estado realizadas em Mato Grosso do Sul em prol das comunidades indígenas.No campo da segurança alimentar, a Sedhast (Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho) investiu R$ 41,4 milhões na distribuição de cestas básicas aos indígenas.

Mensalmente, são entregues 19.899 cestas alimentares, num total de 86 aldeias. Levando em consideração uma família de quatro integrantes, a estimativa é de que a cesta alimentar atenda mais de 79 mil pessoas todos os meses.

Outra iniciativa a cargo da secretaria é o “Programa Vale Universidade Indígena”, que atende em seu processo seletivo os acadêmicos indígenas vinculados à Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). A oferta é de 120 vagas.

O programa é destinado ao acadêmico que comprove renda individual igual ou inferior a dois salários mínimos e meio e renda familiar mensal não superior a quatro salários mínimos. O interessado não pode ter outro curso de graduação de nível superior e deve estar inscrito no Cadastro Único para programas sociais do governo federal.

“Mas, há muito mais a ser feito. Nos próximos anos vamos fortalecer estes programas, além de trabalhar para viabilizar mais mecanismos de desenvolvimento econômico para estas comunidades, sempre respeitando suas bases culturais”, disse o candidato.

Para Eduardo Riedel, a questão indígena não pode ser encarada como um conflito, mas como um desafio. “O desafio de vivermos todos em paz, com direitos e deveres, com a garantia de criarmos nossos filhos com dignidade. Este será o meu foco nos próximos anos em relação a este tema.”

Fonte: Comunicação

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