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Simone faz análise positiva do relatório das alterações da cobertura Vegetal

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21/11/2012 11h48

Vice-governadora faz análise positiva do relatório de monitoramento das alterações da cobertura vegetal

No relatório consta que a área preservada no planalto passou de 41,8% para 40,7%.

A vice- governadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet, recebeu nesta terça- feira (20) o relatório de “Monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo na Bacia do Alto Paraguai”. No relatório consta que a área preservada no planalto passou de 41,8% para 40,7%.

Simone Tebet avalia de forma positiva o resultado do levantamento, que aponta o índice de cobertura vegetal e a preservação do Pantanal. “Não teve avanço significativo, o estudo mostra que podemos ter esperança e que o Pantanal está sendo preservado”, comenta.

Para ela o grande desafio é a área do cerrado. “A nossa maior preocupação no momento é com o serrado devido às constantes queimadas que aumentam as áreas degradadas. Para controlar este problema intensificamos o policiamento para evitar a queima ilegal”, explica a vice- governadora.

O levantamento mostra ainda que a área de vegetação nativa do Pantanal na região da Bacia do Alto Paraguai caiu de 86,6% para 86,2% no período de 2008 a 2010, o que indica avanço do uso do solo para agricultura e pecuária. Já as áreas de pastagens aumentaram de 11,1% para 11,3%; no planalto o aumento foi de 43,5% para 43,9%. A agricultura manteve índice estável na planície (0,3%), mas aumentou de 9% para 10% no planalto.

O relatório é referente ao período de 2008 a 2010, e tem como objetivo acompanhar a mudança de uso e ocupação do solo, além das alterações na cobertura vegetal desta bacia hidrográfica, que abriga o Pantanal. Os dados têm por finalidade ajudar a entender a redução na dinâmica de alteração, com a análise de fatores socioeconômicos e também de melhoria de eficiência produtiva da agropecuária nas áreas já consolidadas.

O estudo

O monitoramento das alterações da cobertura vegetal e uso do solo foi feito em território brasileiro, que vai desde as cabeceiras até a confluência do rio Paraguai com o rio Apa, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Essa bacia hidrográfica possui uma área total de 620 mil km², sendo que 60% estão em território brasileiro.

O levantamento foi realizado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação Avina, Instituto SOS Pantanal, WWF-Brasil e pela Embrapa Pantanal. Também teve o apoio da SOS Mata Atlântica e da Ecoa-Ecologia e Ação, e execução técnica da Arc Plan.

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