31/01/2014 06h11
Você que é mãe, se por ventura houver um conflito entre ambos, por algum motivo, não tenha vergonha de pedir perdão, de recomeçar.
Dirce Ruiz Braz
Amor desinteressado, pressupõe ser aquele que não figura interesse algum por parte de quem o está enviando. Esse alguém deseja ardentemente nos conscientizar de quanto e como somos importantes, e isso não requer status, posição social, cor, condição financeira, nada. O que move essa mãe é a grandeza inalterada que se descortina da sua alma nobre, paixão pelo papel que abraça na condução dos filhos e no poder de transmitir valores reais e morais. Por isso, ela se traduz em energia, nos mostrando superação, grandeza e abundância movidas pelo grande amor.
Você que é mãe, se por ventura houver um conflito entre ambos, por algum motivo, não tenha vergonha de pedir perdão, de recomeçar. Seu filho espera um abraço, uma atenção, não o abandone, não o relegue aos clamores do mundo. No seu íntimo existe um coração pulsando, existe um propósito, não deixe que o tempo passe sem tomar essa decisão, muita das vezes deixamos passar momentos preciosíssimos, gerando, assim, conseqüências graves para o futuro. Decisões importantes não podem esperar.
O Céu derrama bênçãos às mães da Terra, trazendo sabedoria, fazendo a conexão e nos lembrando que os laços que ligam mãe e filho são fortes e precisam de cuidados permanentes, de manutenção para que as peças não se desgastem, não enferrujem ao sabor das intempéries pelo mau uso.
Um filho é como um presente que recebemos de Deus e devemos guardá-lo no coração.
Dirce Ruiz Braz é jornalista e diretora-presidente da ABRAPEC
