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Comitê de Combate à Dengue discute planejamento estratégico

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20/04/2014 09h15

Comitê de Combate à Dengue discute planejamento estratégico para o próximo verão

A diretora de Vigilância em Saúde da Sesau, Márcia Dal Fabro, reforçou que as ações que terão resultados em 2015 começam agora

Membros do Comitê de Mobilização Contra a Dengue e parceiros se reuniram para fazer o balanço das ações de combate à proliferação do Aedes Aegypti e ainda preparar o planejamento estratégico de trabalho para o verão de 2015. O encontro aconteceu na tarde da última quarta-feira (16.04), no auditório da Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Segundo o chefe do Setor de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), Alcides Ferreira, em 2013 a situação foi controlada mas, mesmo com a situação moderada, foi necessário o trabalho intensificado em algumas regiões. “Foram 1.971 casos notificados e a região com maior número foi o Anhandui. Lá existe reincidência de alerta, por isso vamos redobrar a atenção nessa localidade”, completa Alcides.

A diretora de Vigilância em Saúde da Sesau, Márcia Dal Fabro, reforçou que as ações que terão resultados em 2015 começam agora, período em que as chuvas estão diminuindo. “Esse é o momento para intensificar o trabalho para que não haja epidemia em 2015”, explica a médica. Ainda segundo ela, Anhanduí é um caso a ser tratado à parte, pois é a terceira vez que a região aparece em destaque de infestação no Lira (Levantamento de Índice Rápido do Mosquito Aedes Aegypti).

Ainda na reunião, foi levantada a especulação de transmissão do vírus Chikungunya em Campo Grande, no período de Copa do Mundo onde o fluxo de turistas será intenso no Brasil. O vírus também é transmitido pelo mosquito Aedes e ficou um longo tempo restrito à África. Por volta de 2004, o vírus migrou para a Ásia e também para a Europa.

Márcia Dal Fabro explicou que a ação de prevenção e combate ao vírus Chikungunya é o mesmo procedimento da Dengue, pois se trata do mesmo mosquito transmissor. “Os sintomas também são parecidos e o mais importante é lembrar que esses vírus são combatidos com prevenção e que não existe vacina ou tratamento antiviral”, ressaltou.

Os membros do Comitê contaram que para se ter resultados ainda mais precisos no combate ao mosquito é não trabalhar isoladamente com dados de notificação. “Vamos cruzar informações de foco e notificação para efetivar as ações devidas em cada região”, afirmaram.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa/Sesau

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