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Lançamento de Livros de Delasnieve Daspet e Nelson Vieira

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23/08/2014 08h09

Lançamento de Livros de Delasnieve Daspet e Nelson Vieira em TL

A solenidade para lançamento dos livros foi na Biblioteca Municipal Rosário Congro e contou com diversas apresentações culturais

Na noite desta quinta-feira (21), a prefeita Marcia Moura (PMDB) e a diretora de Cultura, Vickie Vituri prestigiaram o lançamento dos livros “Mitay do Pantanal”, de autoria de Nelson Vieira e “Pã-Che Tetã”, de autoria de Delasnieve Daspet, na Biblioteca Municipal Rosário Congro.

Na ocasião, o público também acompanhou o Sarau Lítero-Cultural com diversas apresentações artísticas.

A prefeita Marcia Moura parabenizou os autores pelas obras literárias. “Estamos muito felizes com a presença de vocês nesta noite e agradecidos pela oportunidade de conhecer esses trabalhos que valorizam a história e os personagens da nossa terra”, destacou.

Já a diretora de Cultura, Vickie Vituri, ressaltou a importância dos cursos e eventos oferecidos gratuitamente pelo Departamento Municipal de Cultura à população. “Realizamos apresentações de dança, música, teatro, circo, cursos de música, desenho artístico, cinema, entre outros, atendendo todas as faixas etárias, sempre com a presença de um bom público que prestigia, valoriza e contribue para a formação cultural de nossa Cidade”.

OS AUTORES

PÃ-CHE TETÃ

Livro de Delasnieve Daspet contém a reunião de algumas de suas poesias e é totalmente ilustrado por fotos do estado de Mato Grosso do Sul, cedidas pelos fotógrafos Aurora Vilalba, José Julio Gonçalves, Mota Junior, Rico, Bolivar Porto.

A natureza é o grande ator de que se vale a autora para clamar contra a destruição, porta-voz da resistência representada pelo milagre das flores brotadas das cinzas geradoras.

Pã-Che Tetã teve seu lançamento internacional no dia 12 de março p.p., no Brazilian Endowment for the Arts, Manhattan, como parte da agenda que o Governo de Mato Grosso do Sul em Nova Iorque (EUA), – “MS Visto Pelo Mundo”.

Delasnieve Miranda Daspet de Souza é sul-mato-grossense de Porto Murtinho, onde nasceu e cresceu em meio a exuberante natureza que é o Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil, residindo em Campo Grande.

Casada, tem dois filhos. É poeta. Ativista da Biopoesia. Cronista, ensaísta, palestrante, professora, educadora, faz trabalho social com menores carentes, pertence e representa várias associações e academias literárias e culturais nacionais e internacionais. Com trabalhos literários premiados nacional e internacionalmente, publicados em vários países. Possui sete livros solos: Por um minuto ou para sempre; Em Preto e Branco; Pazeando; De Liberté em Liberté e Von Frehheit zu Freiheit, Cantares e Pã-Che Tetã. Participou em mais de duzentas coletâneas, nacionais e internacionais.

“MITAY DO PANTANAL”

A narrativa de Nelson, em linguagem simples, de forma didática e sem rodeios, conta a trajetória do personagem Mitay, desde a infância até a idade adulta. A história de Mitay, José e Maria é um pretexto para o autor enaltecer a vida familiar e as paisagens pantaneiras, bem como resgatar hábitos, costumes e tradições do lugar, uma vez que as descrições detalhadas de certas cenas, que expressam o carinho com os animais domesticados e com as plantas, são reiteradas em várias partes do texto.

O autor não se esquece de narrar a educação esmerada que os pais faziam questão de dar ao filho, o processo de alfabetização a cargo, geralmente, dos pais. A preocupação com a continuidade dos estudos, a preservação dos laços familiares e tantos outros modos de viver tradicionais, que ainda procuram resistir, nos pantanais, assediados pela pós-modernidade.

Além disso, faz alusões à música, às danças, à ambiência das festas tradicionais, representadas, no conto, pela festa de São João. Não falta, também, a referência aos “causos”, aos peões violeiros, ao hábito dos filhos pedirem a bênção dos pais, ao levantarem-se, pela manhã, e, à noite, ao se deitarem. A alimentação reforçada dos peões, pela manhã, chamada também de quebra-torto, a matula, que carregam, quando o trabalho com o gado é demorado, não escapam da observação atenta do narrador. Enfim, é preciso ler o conto para entender a mensagem do autor.

Nelson Vieira, natural de Porto Alegre/RS, reside em Campo Grande, funcionário público federal, graduado em Gerência de Marketing pela UNIDERP; membro da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul; Tesoureiro da Associação Internacional de Poetas membro do Fórum Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul; Conselheiro-Suplente de Cultura/MS, Membro Correspondente da Academia Castro Alves – Porto Alegre/RS; Colunista do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul e de vários sites; Autor do livro de crônicas: Cotidiano (em segunda edição) e do livro Frutos de Percepções.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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