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3º Congresso Missionário de MS reúne mais de mil pessoas em Três Lagoas

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25/11/2014 16h14

Durante quatro dias congressistas de todo o Estado partilharam das orações e missões entre os três-lagoenses

Mais de mil pessoas participaram das oficinas e atividades do 3º Congresso Missionário Regional de Mato Grosso do Sul, que teve como objetivo colocar em prática a vocação primordial da Igreja, ser discípula-missionária de Jesus Cristo. O evento, realizado de 20 à 23 de novembro, tem apoio da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultural.

Orientado pelo Conselho Missionário Regional (COMIRE) e realizado pelo Conselho Missionário Diocesano de Três Lagoas (COMIDI), o congresso reuniu as sete dioceses do Estado, composto por Campo Grande, Naviraí, Dourados, Jardim, Corumbá, Coxim e Três Lagoas, para juntas refletirem sobre o tema: “Mato Grosso do Sul, com Cristo, partilha a sua Fé”.

“Temos apenas que agradecer aos trabalhos realizados pelos participantes e organização desse Congresso, pois além de trazer beneficios as nossa Cidade, com ações sociais, fomenta o ideal de participação pelo bem comum. Parabéns pela organização e força de vontade”, comentou Marcia Moura, prefeita de Três Lagoas.

Durante o Congresso, Três Lagoas recebeu as principais lideranças da Igreja Católica em Mato Grosso do Sul, entre eles Dom Antonino Migliore, Bispo da Diocese de Coxim e Presidente do Regional Oeste I da CNBB, Dom Vitório Pavanello, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo Metropolitano de Campo Grande, Dom João Gilberto de Moura, Bispo da Diocese de Jardim, Dom Segismundo Martinez Alvarez, Bispo de Corumbá, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Bispo Auxiliar de Campo Grande e responsável pelo Setor Juventude na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), além de assessores da CNBB, das Pontifícias Obras Missionárias (POM) e do Laicato do Brasil.

O Padre Altair Ferreira, atual administrador da Diocese de Três Lagoas, faz um balanço positivo do evento. “Só temos que agradecer a Deus pelos quatro dias de congresso que contaram com a participação de todas as dioceses do Estado. Agora, esperamos voltar para nossas paróquias e colocar em prática o aprendizado adquirido a serviço da Igreja”.

Entre as seis oficinas realizadas no congresso, foi debatida a Missão a Serviço dos Povos Indígenas, que evidenciou a necessidade da presença missionária nas aldeias do Brasil. “Temos que estar abertos ao diálogo inter-religioso e cultural junto aos povos indígenas, pois hoje temos várias etnias no Brasil que aguardam a nossa missão”, disse Dom João Gilberto de Moura, Bispo na Diocese de Jardim, território que possui várias aldeias em sua extensão.

A juventude também foi convocada a fazer parte do congresso e centenas de jovens se juntaram ao Bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva, em uma caminhada e Missa em ação de graças pelos jovens. “A juventude dá um show de bola, faz bonito. Eles querem ser missionários da palavra, querem sair em missão e transformar o mundo”, disse o Bispo ao relembrar a união e a força dos jovens durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

Dom Eduardo ainda reforçou a necessidade de inserir os jovens nas pastorais e movimentos da Igreja. “Não estou pedindo para colocar o jovem em um pedestal, mas é necessário dar ao jovem o lugar que ele merece na Igreja. Ainda não somos capazes de atender a demanda da juventude, de oferecer o espaço que o jovem necessita. Precisamos valorizar essa geração para fazer a mudança acontecer. Precisamos movimentar nossas paróquias”.

4º Congresso Missionário de MS

Durante o encerramento do congresso os missionários se alegraram ao ouvir o anúncio da próxima edição, que será no município de Naviraí, na Diocese que leva o mesmo nome da cidade, em 2018.

“Encerramos o congresso, mas, não podemos parar. Não podemos estacionar e esperar chegar 10 minutos para o quarto congresso e reagir. Temos que continuar caminhando. Preparar-nos, não só para o próximo encontro, mas temos que ser missionários sempre”, finaliza o administrador da Diocese de Três Lagoas, Padre Altair Ferreira.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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