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Índice de Preços ao Produtor avança 0,26% em fevereiro, diz IBGE

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02/04/2015 05h44

No ano, o indicador acumula alta de 0,28% e, em 12 meses, de 2,74%. Maiores variações partiram de fumo e outros equipamentos de transporte.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou alta de 0,26% em fevereiro, ficando acima das variações de janeiro e dezembro de 2014. No ano, o indicador acumula alta de 0,28% e, em 12 meses, de 2,74%.

Esse índice mede a evolução dos preços de produtos “na porta de fábrica”.

Em fevereiro, 17 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 16 do mês anterior. As quatro maiores variações partiram de fumo (4,92%), outros equipamentos de transporte (4,43%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,11%) e calçados e artigos de couro (3,91%).

Segundo Alexandre Pessoa Brandão, gerente de indústria do IBGE, os setores petróleo, que registrou queda de 0,27%, e outros produtos químicos (-0,33%) seguraram os preços da indústria de transformação em fevereiro. “Os preços vêm caindo. Isso foi muito impactante para que o IPP não tivesse uma parte mais elevada. Eles seguraram de certa forma”, afirmou.

O petróleo, de junho de 2014 até fevereiro de 2015, teve queda de mais 40% no mercado internacional, e isso tem efeito nos derivados de petróleo. Por outro lado, o único que cresce é o que não depende de petróleo, que é o álcool.

“No caso do alimento (subiu 0,20%), o impacto do câmbio faz com o que o preço dos alimentos aumente de modo geral. O aumento da carne, do óleo de soja. Então, podia se esperar um aumento maior se não fosse a segurava que houve nesses farelos de soja”.

“O que chama muito atenção na parte de cima [as principais altas] são os setores exportadores. Numa perceptiva de longo prazo, no ano, novamente os produtos que estão encabeçando são os produtos com câmbio, muito ligados com exportação. Maior variação de preço está em outros equipamentos de transporte (14,50) muito por causa dos aviões, o fumo (13,84), artigos de couro (10,97).”

Revisões

O indicador de janeiro sofreu uma revisão e passou de -0,13% para 0,02%. Segundo Alexandre Pessoa, essa grande diferença se deu porque no mês de janeiro, “faltaram alguns preços, e houve correções de preços. Isso foi muito ligado a férias nas empresas”. Produtos alimentícios, metalurgia e outros produtos químicos foram os itens que impactaram essa correção. “Ou eles foram menos negativas ou passaram a ser positivas.”

Fonte: G1

Foto: Reprodução/RPC TV“/>

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