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Maior prejudicada com greve de médicos é a população, alerta Prefeitura

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03/05/2015 15h11

A Prefeitura esclarece que sempre esteve aberta ao diálogo, para encontrar a melhor forma de passar por esse momento difícil

Diante da informação de que alguns médicos da rede pública de saúde da Capital decidiram entrar em greve a partir do dia 6 de maio, a Prefeitura de Campo Grande manifesta sua preocupação de que a população, e não a administração municipal, seja a grande prejudicada com um movimento desse tipo, dado o risco de instalação do caos no sistema público de atendimento médico.

Neste momento, em que o País vive um aumento expressivo dos casos de dengue, que até agora seguem sob controle em Campo Grande, qualquer retrocesso no atendimento representa sério risco, alerta a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau). O momento, segundo a Prefeitura, é de união por um objetivo comum: oferecer o melhor atendimento à população em meio a um quadro de crise que afeta todo o País, em razão das arrecadações em queda e da economia estagnada.

Com as finanças prejudicadas pela situação difícil em nível nacional, o município passa por um período de medidas de ajustes para garantir uma máquina enxuta e eficiente e manter tanto o pagamento do funcionalismo em dia quanto os investimentos em obras e serviços, que assegurem o funcionamento a contento das estruturas municipais.

De acordo com a Secretaria de Planejamento, Finanças e Controle (Seplanfic), considerando esse quadro, não há condições de se falar em reajuste de salários, sob pena de cometer irresponsabilidade que agravaria ainda mais a saúde financeira da Prefeitura. Todas as ações em andamento exigem a colaboração coletiva, para alcançar a meta de equilibrar o orçamento e propiciar o funcionamento efetivo da máquina pública.

De março para abril, as providências tomadas já surtiram efeito, reduzindo em R$ 12 milhões a folha de pagamento e assegurando o pagamento em dia dos salários e a continuidade de obras e serviços essenciais à população.

A Prefeitura esclarece que sempre esteve aberta ao diálogo, para encontrar a melhor forma de passar por esse momento difícil, mas reforça que não tem como abrir mão de medidas para o bem coletivo, em nome de uma categoria específica. É preciso lembrar, ainda, que, sem os ajustes adotados, o município correria o risco de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e ficar em situação ainda mais perigosa do ponto de vista do financiamento das ações públicas importantes para toda a população.

Conforme a Secretaria de Governo e Relações Institucionais, observando todos esses aspectos, as portas continuam abertas para o diálogo, que exige compreensão do momento e preocupação com quem, de fato, pode ser mais prejudicado.

Fonte/Autor: SCS

Foto:Gerson Walber“/>

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