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Força Sindical MS apoia emenda que muda progressividade da aposentadoria

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23/06/2015 07h38

A Força Sindical MS quer o apoio dos parlamentares da bancada de Mato Grosso do Sul para a aprovação dessas emendas

A Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul apoia a proposta do deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força, que apresentou duas emendas para mudar a Medida
Provisória, anunciada na quinta-feira (18), que cria a progressividade da idade e tempo de contribuição para o pedido de aposentadoria.

Na primeira emenda, segundo Adauto Cândido de Almeida, secretário geral da Força Sindical MS, informa que o deputado propõe que a fórmula 85/95 (a soma do tempo de contribuição com a idade de mulheres e homens) entre em vigor imediatamente, como propôs o governo.

“Na segunda emenda, ele propõe que a fórmula progrida um ponto a cada cinco anos, até chegar a proposta de 90/100, como quer o governo”, afirma Adauto, lembrando que a proposta do governo é que a progressão seja acionada em pouco mais de um ano. “Cinco anos é razoável e não penaliza tanto os nossos trabalhadores”, argumenta o sindicalista.

A Força Sindical MS quer o apoio dos parlamentares da bancada de Mato Grosso do Sul para a aprovação dessas emendas que vão em benefício dos trabalhadores brasileiros. “Nossos deputados federais e senadores precisam se conscientizar de que precisam votar matérias de interesse dos trabalhadores, que são maioria absoluta em todo o Brasil”, afirmou Adauto.

Assim, a fórmula proposta pelo deputado do Solidariedade subiria para 86/96 em 2020, para 87/97 em 2025, para 88/98 em 2030, para 89/99 em 2035 e para 90/100 em 2040.

Na proposta do governo, a fórmula 85/95 vai até o final de 2016. Em 2017 subiria para 86/96, em 2019 para 87/97, em 2020 para 88/98, em 2021 para 89/99 e em 2022 para 90/100.

“A minha proposta permite que as pessoas possam se programar. O governo, com sua medida, quer que as pessoas mudem suas programações de aposentadoria em sete anos, de uma hora para a outra”, argumenta Paulinho.

As emendas serão apresentadas na comissão mista do Congresso que irá analisar a Medida Provisória do governo e que deve ser instalada esta semana.

Paulinho reclama, principalmente, do autoritarismo do governo Dilma de tentar impor suas medidas, enfiando goela abaixo, sem negociação com o Congresso e com o movimento sindical.

Fonte: Wilson Aquino – DRT/MS 100

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