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Cidade dos Ônibus terá investimento de R$11,4 mi e 1250 empregos

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02/07/2015 08h25

Cidade dos Ônibus terá investimento de R$11,4 milhões e vai gerar 1250 empregos

Com o empreendimento as viações terão uma economia de escala com uma estrutura de uso compartilhado da estrutura de apoio.

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou nesta quarta-feira (01) os projetos de lei para concessão de incentivos do Prodes (Programa para Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Social) para nove empresas de transporte coletivo intermunicipal construírem suas garagens no Polo Empresarial Wilmar Lewandowski, localizado às margens do macroanel rodoviário nas proximidades das Moreninhas. É um passo importante para concretizar o projeto da Cidade do Ônibus, que vai reduzir o tráfego de ônibus de viagem no perímetro urbano, além de criar um ponto de apoio estruturado para os trabalhadores do setor. A previsão é de investimento, por essas empresas.

Com o empreendimento as viações terão uma economia de escala com uma estrutura de uso compartilhado da estrutura de apoio. Pelo menos 600 ônibus do transporte rodoviário deixarão de circular diariamente das suas garagens na área urbana até a rodoviária, melhorando a mobilidade urbana e a qualidade do ar, com a redução do dióxido de carbono produzido pelo óleo diesel usado pelos veículos. A Cidade dos Ônibus, um condomínio que reunirá 1.250 funcionários, áreas administrativas e garagens de todas as concessionárias que atuam na cidade, além de uma central única para abastecimento combustível, lava-jato, refeitório, dormitório, creche, posto bancário e estacionamento para veículos.

As empresas beneficiadas prevêem investir, juntas, R$ 11,4 milhões. São elas Expresso Queiroz, Expresso Mato Grosso, Andorinha, Cruzeiro do Sul, Viação Motta, São Luiz, Umuarama, União Cascavel e Viação Nova Integração.

Todos os projetos foram contemplados com doação das áreas, limpeza do terreno, isenção do ISSQN da construção e redução de 30% do IPTU por três anos.

O projeto – A proposta de concentrar numa única área, num futuro condomínio batizado de “Cidade dos Ônibus foi lançada em 2010 com objetivo de retirar da área central o ônibus que circulam entre suas garagens e a estação rodoviária. “Essa medida terá um impacto positivo sobre o sistema viário, minorar os problemas de congestionamento nos horários de pico, redução de acidentes, melhora a qualidade do meio ambiente com redução da emissão de CO2 lançada diariamente pelo escapamento destes ônibus”, comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Natal Baglioni.

A Cidade dos Ônibus será construída numa área de 20 hectares, que a Prefeitura recebeu como contrapartida numa operação consorciada negociada com uma empresa privada. Além das garagens, a previsão é de que haverá uma área de uso comum a ser administrada pelo sindicato das empresas, o Rodasul. Esse espaço será reservado à construção de um estação de tratamento para reaproveitamento da água usada na lavagem dos veículos; um centro de abastecimento único; hotel de trânsito e refeitório.

Encaminhamento

De acordo com o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia e Agronegócio, Natal Baglioni Meira Barros, agora que foi aprovado os projetos serão encaminhados para o prefeito Gilmar Olarte, para sanção no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). “Após a publicação, nós vamos encaminhar um oficio para as empresas dando o prazo de 180 dias, estipulado em lei, para que cumpram a medidas conforme o artigo 3º, do decreto nº 9.166, de 22 de fevereiro de 2005”.

O decreto prevê as seguintes medidas: projeto de viabilidade econômico-financeira: plano das atividades e serviços que serão implementados na área construída ou ampliada, bem como a previsão de faturamento anual; quadro demonstrativo da quantidade de vagas de empregos que serão oferecidos; projeto técnico de construção ou de ampliação, devidamente aprovado pela Semadur, com o cronograma de execução físico-financeira; licença ambiental; certidão negativa das Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipal, bem como do INSS e FGTS; cópia do último balanço e da demonstração de lucros e perdas, ou balanço de abertura para empresas novas; certidão negativa de ações cíveis e criminais da empresa e dos sócios.

Fonte/Autor: Assessoria de Imprensa

Foto:Denilson Secreta“/>

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