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O Senhor do Futuro (Paiva Netto)

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30/10/2015 08h31

O Senhor do Futuro

E essa mesma intuição nos mostra que significativos ideais não nasceram para poucos desafios.

Paiva Netto

A Intuição Divina é, em cada um de nós, a própria Razão do Criador. Por
isso, quando efetivamente a cultivamos, o Senhor do Futuro nos certifica, com
antecedência, a respeito dos fatos vindouros, pequenos ou grandes. Se O levamos
a sério, ou não, é outro caso.

Destaco da mensagem do Profeta Amós,
em seu livro no Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, 3:7, estas palavras que
publiquei em As Profecias sem Mistério
(1998): “Certamente, o Senhor Deus não
fará coisa alguma sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os
profetas”.

E essa mesma intuição nos mostra que significativos ideais não nasceram
para poucos desafios. O Ecumenismo dos Corações é um planejamento inspirado no
Gênio Celeste, Jesus, para uma vida
em sociedade mais fraterna e justa neste mundo. Porém, como escreveu o
historiador John Lukacs: “As ideias só importam quando os homens as
encarnam”.

Conforto do Apocalipse

Por isso, o Cristo, o Mestre do Ecumenismo, adverte, com insistência,
que Seus discípulos devem ser persistentes até o fim: “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também Eu te
livrarei da hora da tormenta que há de vir sobre o mundo inteiro, para
experimentar os que habitam sobre a Terra” (Apocalipse, 3:10).

O último livro da Bíblia Sagrada jamais poderá ser entendido como uma
loteria ou simples descrição de pavores. Tal coisa não se coaduna com sua
missão seriíssima e elevada, pois em suas advertências a Alma se revigora, de
modo a enfrentar e vencer os
embates da existência.

O Apocalipse, que tanto temor gera, é mal compreendido, pois não deve
provocar pânico — já o dissemos tantas vezes —, a não ser aos que atuam contra
si próprios ou contra si mesmas. Estes são os que se associam ao crime, às
perseguições, às torturas, aos malefícios sobre os seus semelhantes. O Livro
das Profecias Finais apenas contém o relato das consequências de nossas boas ou
más ações. Se há algo para temer, caso não nos apressemos a corrigi-los, são os
resultados dos males que praticarmos.

O Evangelho-Apocalipse do Cristo, na verdade, é o fim do horror, porque
desmascara o erro, afastando o medo. O ser humano receia o desconhecido. Quem
teme persegue e, se possível, destrói. Por isso, a Divina Autoridade Espiritual
de Jesus dá às revelações apocalípticas uma envergadura humano-espiritual
cósmica que nenhum outro autor, por mais inspirado que seja, poderia outorgar a
este texto, tão importante para a sobrevivência dos povos. Entretanto, aquele
que buscar sensacionalismo nele estará abrindo a obra errada.

José de
Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com

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