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Pequenas empresas querem condições de concorrer em licitação dos kits escolares

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01/12/2015 08h54

Representando a Semed, Tarso Fantini informou que estão previstos, para o ano que vem, pouco mais de R$ 6 milhões para a compra dos 100 mil kits

Micro e pequenos empresários cobraram condições de concorrer em igualdade com grandes empresas na licitação para compra dos kits escolares, que devem consumir mais de R$ 6 milhões do orçamento de Campo Grande no próximo ano. Nesta segunda-feira (30), uma audiência pública convocada pela Comissão Permanente de Indústria, Comércio, Agropecuária e Turismo da Câmara Municipal abordou o assunto e abriu espaço para os empresários da Capital.

“Precisamos ensinar esses empresários a aprender as regras do jogo e, assim, possam ter uma oportunidade de ter a administração como um novo cliente”, resumiu o consultor jurídico do Sebrae/MS, Luiz Renato Adler Ralho. Segundo ele, apenas 32% das micro e pequenas empresas vendem à administração pública –a grande maioria é formada pelas grandes empresas.

Ainda de acordo com o representante o Sebrae, o ideal seria fracionar a licitação, destinando 75% para livre concorrência e o restante somente para pequenos e microempresários. “100 mil alunos é um volume muito alto, e nenhuma pequena empresa conseguiria atender”, analisou.

Representando a Semed (Secretaria Municipal de Educação), Tarso Borges Fantini informou que estão previstos, para o ano que vem, pouco mais de R$ 6 milhões para a compra dos 100 mil kits de materiais, que incluem caderno, lápis, caneta, régua, entre outros artigos. “As sugestões são muito pertinentes e serão levadas ao Prefeito”, garantiu.

Atualmente, o kit custa R$ 57 para cada aluno da educação infantil, R$ 54,50 para as séries iniciais do ensino fundamental, R$ 49 para as séries finais e R$ 47 para o ensino médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Durante a audiência, também foi discutida a possibilidade de criar um cartão educação para as famílias comprarem os kits.

Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

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