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Reforçando a credibilidade das instituições, Reinaldo anuncia criação da CGE

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30/03/2016 07h38

Governador voltou a afirmar que a corrupção precisa ser combatida

Mato Grosso do Sul terá em breve uma Controladoria Geral do Estado (CGE), um órgão para controlar as ações do poder público e dar mais transparência parra a gestão estadual. O anúncio foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja, durante encontro dos acadêmicos beneficiados pelos programas do governo do estado Vale Universidade e Vale Universidade Indígena, realizado ontem (29), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.

Durante a recepção aos estudantes, que também teve a participação da vice-governadora, Rose Modesto, Azambuja reforçou aos estudantes a importância de reforçar a credibilidade das instituições brasileiras. “Vivemos um período de afirmação do processo democrático no País, mas não podemos aceitar algumas questões. As instituições estão funcionando: Polícia Federal, Ministério Público Estadual, Poder Judiciário. Nesse momento, a população precisa mostrar apoio às instituições que estão cumprindo seu papel constitucional”, afirmou o governador.

Em referência à crise moral que assola o País, o governador voltou a afirmar que a corrupção precisa ser combatida. “O problema da política brasileira hoje é uma crise de valores. Se perderam os valores de uma política séria, honrada e transparente”, lamentou, enfatizando que “Lugar de corrupto é na cadeia”, mas que o País é maior do que o atual mau momento.

Lembrou que as gestões são finitas, mas as instituições permanecem. “O governador que vos fala tem um mandato que tem fim. Por isso as instituições e estruturas de governo precisam ser bem delineadas e organizadas”, disse aos estudantes, justificando a criação da CGE.

Enumerando funções como de auditoria, corregedoria e ouvidoria, Azambuja destacou que o novo órgão vai controlar as ações de todas as secretarias, fundações e autarquias estaduais. “Para que possamos ter um governo que controle seus afazeres, suas ações, para que não ocorram ilícitos. Temos 70 mil funcionários ativos e inativos, precisamos ter controle para que nada de errado possa ser feito que prejudique o Estado”, finalizou.

Texto: Rosane Amadori – Notícias MS

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