08/12/2016 09h23
A produção de grãos deve sofrer menos influência dos problemas climáticos em 2017.
O agronegócio brasileiro deve fechar este ano com um Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas – entre 2,5% e 3% maior do que 2015.
Para o ano que vem, a previsão é um pouco menor: expansão de 2%. As estimativas são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foram divulgadas nessa terça-feira (6), em Brasília.
De acordo com a CNA, o setor sucroenergético vai continuar crescendo, impulsionado pelo aumento de preços do açúcar e do etanol. Já a expansão de outros segmentos, como o de proteína animal, dependerá da recuperação da economia.
A produção de grãos deve sofrer menos influência dos problemas climáticos em 2017.
O setor agropecuário representa 48% das exportações brasileiras. Em 2016, os produtos do agronegócio devem garantir um saldo comercial de mais de US$ 72 bilhões para o país.
No ano que vem, a expectativa da CNA é de continuidade no crescimento das exportações, com abertura de novos consumidores.
Durante o evento, o presidente da confederação, João Martins, criticou a divulgação de informações das propriedades rurais registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), na internet.
Para ele, a divulgação é ilegal e fere regras do Código Florestal. Ele argumentou que a divulgação dá acesso a informações estratégicas e de potencial produtivo do país.
EBC – Radioagência Nacional