31/12/2016 11h09
Poema Lírico
Carlos Fernandes
Estamos no último dia de 2016!
E agora meu amor!
Para onde vamos meu amor!
E por onde vamos meu amor.
Qual o caminho!
Se a estrada e longa,
O tempo é curto,
E a vida é incerta!
Para onde vamos minha vida!
Se as portas se fecham.
O dia acabou a noite chegou;
E a lua não veio.
Para onde vamos minha querida!
Se a luz já não brilha,
As estrelas não cintilam,
O sol escureceu,
O vento parou!
Para onde vamos minha paixão!
Fonte maior de minha inspiração;
Não vejo mais o teu rosto.
Não sinto mais minhas mãos,
Já não sei mais onde estás;
Também não sei mais onde estou!.
Para onde vamos minha ternura!
Será o fim do caminho,
Dos pés que não andam;
Da mente que não obedece a doçura da prece
Do sinal que não vejo,
Ah! Meu corpo padece, meu corpo parou!
E agora minha amada!
O fim outrora distante chegou!
Somente o ele ficou; mas sinto teu beijo…
Será somente isso o que nos restou?
De uma vida sem vida, jaz acabou?
Ou foi a fé da vida difusa;
Da fé confusa que nada conduz.
Enfim, escuto uma prece, que tudo esclarece.
Reaparece da luz, que da luz se lançou.
Oh! Divino Mestre!
Que a todos ilumina e aquece, chegou!
Chegou para mim!, Procurando por ti!, Indagando por nós.
Não perecerá jamais sofrer!
Não perecerá jamais querer morrer!
Agora não precisais saber para onde ir.
Pois só há um caminho,
E que todos os espinhos
Que nos pudessem ferir!
Ele os tirou para sempre
Para pisarmos contentes
Pelos lugares reluzentes,
Que nos conduzem assim!.
Agora neste mundo de pura leveza,
Temos a única certeza do encontro da luz.
Segure suas mãos, nas mãos da fé que reluz!,
Porque ele é o caminho, a verdade e a vida,
Que nos leva ao Pai, nosso Mestre Jesus!.
Colaboração do Carlos Fernandes; Economista, Bel em Direito, Téc. Contábil, Escritor, Pensador, Poeta e Colunista