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Comemoração com distribuição de ovos de chocolate para crianças

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24/03/2017 12h44

Festa da Páscoa comemorada com distribuição de ovos de chocolate para crianças

Crianças sob situação de vulnerabilidade social receberam ovos de chocolate. Programação festiva terá também palestra

A palestra festiva da páscoa será apresentada pelo advogado Dr. Nelson Garcia na sexta-feira, 14 de abril, no Grupo da Fraternidade Espírita “José Grosso e Maria João de Deus”, que tem como tema “A páscoa na visão da doutrina dos espíritas (Allan Kardec)”,

Este ano conta com apoio total nas doações de ovos de páscoa o coração bondoso e generoso do casal: Luiz Marcio e Maria Verônica. Eles são apaixonados pelos Palmeiras.

O jornalista Luiz Corrêa e esposa Elzi já estão distribuindo ovos de páscoa e diversos presentes nos bairros carentes de Três Lagoas.

Na sexta-feira dia 14 será a comemoração e distribuição para todas as crianças que lá comparecerem.

O professor Luiz Otávio é o convidado da noite para iniciar tocando as suas flautas mágicas.

Biografia do palestrante:

Nome: NELSON FREITAS PRADO GARCIA Filho de Paulo Prado Garcia e Martha Freitas Garcia (já falecidos), Natural de: FRANCA – SP, Nasceu em 26 de Outubro de 1947, conta 68 anos de idade, Casado com Maria Solidária Peres Garcia, com quem tem três filhos: João Henrique (advogado) , casado com Rita de Cássia (advogada) e pais de Maria Rita e Enzo; Luiz Fernando e Karen (sextanistas de Medicina USP – Ribeirão Preto-SP) ; José Eduardo (Fisioterapeuta) casado com Luciana (Especilista em Pilates), pais de Rafaela e Felipe.

Formador e Divulgador da Doutrina Espírita, já fez inúmeras palestras nos Centros Espíritas da região de Andradina.ção Acadêmica: Técnico em Contabilidade; Superior de Economia e, Ciências Jurídicas, Curso de Piloto Privado de Aeronaves em 1976 no Aeroclube de Penápolis.

Foi Professor de Estudos de Problemas Brasileiros na FEA – Faculdade de Educação Física da Fundação Educacional de Andradina por nove (09) anos e Professor na Faculdade de Administração das Faculdades Integradas Rui Barbosa de Andradinapor dois anos.

Profissão Atual: Advogado

Pertence à Equipe de Trabalho do Centro Espírita Fé e Caridade de Andradina. Divulgador da Doutrina Espírita, já fez inúmeras palestras nos Centros Espíritas da região de Andradina.

Páscoa: zero para o egoísmo, mil para o amor entre os homens

A Páscoa era a maior festa dos judeus. Foi celebrada pela primeira vez quando os judeus deixaram o Egito. A palavra páscoa significa passagem, isto é, a passagem dos judeus pelo Mar Vermelho. Para os judeus, é a comemoração da passagem de Israel do cativeiro para a liberdade.

A Páscoa é um símbolo. Jesus a comemorou junto aos apóstolos no episódio da chamada Última Ceia. É a indicação de Jesus aos ensinamentos que ministrava, a confirmação da lei do amor e da união que devem reinar entre os homens. É o último apelo feito por ele à prática da fraternidade universal, único meio de operar-se a regeneração humana, que conduz à libertação.

Por tudo isso, amemo-nos. Pois o egoísmo é o orgulho exagerado aos próprios valores e interesses a despeito dos de outrem; é um exclusivismo que leva uma pessoa a se tornar como referência a tudo; vaidade excessiva, pretensão, orgulho, presunção.

É – como o orgulho – um dos vícios e uma das chagas da Humanidade, isto é, a de mais difícil erradicação, dele derivando todo o mal que aflige a sociedade. Ele se concentra na importância da personalidade.

Prende-se à influência da matéria, da qual o homem, muito próximo de sua origem, não pode se libertar e essa influência prejudica, enormemente, suas leis, sua organização social e sua educação. É incompatível com a justiça, o amor e a caridade. Ele neutraliza todas as outras qualidades. É um mal que recai sobre todo o mundo e do qual cada um é, mais ou menos, vítima.

Para ser extirpado, o egoísmo deve ser atacado em sua raiz e destruído em sua causa. Somente será destruído ou atenuado na medida em que o homem for se esclarecendo sobre as coisas espirituais, quando der menos valor às coisas materiais, quando a vida moral predominar sobre a vida material. Isto se fará com a reforma das instituições humanas, com reflexos em sua educação. Não a educação que faz homens instruídos, mas a que tende a fazer homens de bem.

O egoísmo se prende à inferioridade dos Espíritos encarnados na Terra e não à Humanidade em si mesma. Os Espíritos vão se depurando pelas encarnações sucessivas, perdendo o egoísmo como, também, outras impurezas do caráter.

Não vemos na Terra pessoas desprovidas de egoísmo e praticando a caridade? São Espíritos que já alcançaram uma certa evolução. Conhecemos muito pouco dessas pessoas, porque a virtude delas não as deixam se colocarem em evidência. E quando isto acontece, a mídia não explora, não dá Ibope, como dizem.

Longe de diminuir, o egoísmo aumenta com a civilização que o excita. Quando o mesmo estiver em níveis insuportáveis, virá a necessidade de extirpá-lo. É o que está começando a se esboçar, ainda de maneira bastante fraca, nos organismos internacionais, como os desníveis clamorosamente apresentados entre países ricos do Ocidente e os pobres e miseráveis da África.

Quando os homens tiverem se despojado do egoísmo que os domina, eles viverão como irmãos, não se combatendo mais, procurando ajustar-se reciprocamente, com aplicação do sentimento de solidariedade mútua. E aí teremos uma nova Humanidade, onde o forte será o apoio do fraco, não se constatando mais o homem sofrer necessidades físicas e sanitárias mínimas de sobrevivência porque, então, todos ou quase todos, estarão praticando a Lei de Justiça.

É preciso combater o egoísmo como se combate uma doença orgânica: ir à fonte. Que se procure, em todas as partes do organismo social, da família aos povos, da cabana ao palácio, todas as causas, todas as influências patentes ou ocultas, que excitam, entretêm e desenvolvem o sentimento do egoísmo. Uma vez conhecidas as causas, o remédio se mostrará por si mesmo. Não se tratará senão de as combater, senão todas de uma vez, pelo menos parcialmente e, pouco a pouco, o veneno será extirpado. A cura poderá ser demorada, porque as causas são numerosas, mas não é impossível. E isto somente será possível pela educação, pois esta, se bem entendida, é a chave do progresso moral.

Nesta Páscoa, zero para o egoísmo, mil para o amor entre os homens. E que vivamos felizes, vendo no outro um irmão; ajudando-nos, solidarizando-nos, amando-nos, contribuindo, deste modo, para uma sociedade melhor e um mundo mais feliz.

colaboração do Jornalista Altamirando Carneiro

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