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IMASUL vai solicitar análise para manejo dos animais da Lagoa Maior

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28/03/2017 20h47

A ação será extensamente estudada e analisada, pois além de ser uma questão de segurança, pode gerar desiquilíbrios ambientais

O secretário municipal de Meio Ambiente e Agronegócio, Celso Yamaguti, acompanhado por sua equipe técnica e da Diretoria Jurídica do Município de Três Lagoas foi, no último dia 24, a Campo Grande pra uma reunião com o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (IMASUL), onde discutiu sobre como agir em relação aos animais que habitam a Lagoa Maior.

Na ocasião, estavam presentes Vander Melquiades, gerente de Recursos, Pesqueiros e Fauna do IMASUL; Ana Paula Felicio, zootecnista e fiscal ambiental do IMASUL; Flávio Henrique Fardin, biólogo e fiscal ambiental; Nilton de Castro Ramos, técnico ambiental, ambos da Secretaria de Meio Ambiente; além de Luiz Henrique Gusmão, diretor jurídico e, representando a Câmara Municipal, o vereador Rialino.

Conforme Celso Yamaguti, o IMASUL pediu que a Prefeitura encaminhe uma carta consulta solicitando a analise sobre a possibilidade de manejo dos animais que habitam a Lagoa Maior. “Esse pedido é analisado e aprovado pelo IMASUL, pois qualquer ação a ser feita na lagoa ou com os animais, precisa da autorização deles. Nossa preocupação é que, com a diminuição da oferta de alimento e o aumento da população animal do local, os ataques a animais domésticos passem a ser mais frequentes”, comentou.

O secretário de Meio Ambiente ressaltou ainda que o pedido é visando dar maior segurança a própria população. “Mais do que a segurança dos animais, pois acidentes frequentes com, por exemplo, capivaras atravessando a avenida da circular da lagoa, tememos pela segurança de crianças que utilizam o local como ponto de lazer. Apesar dos animais serem acostumados com o movimento, ainda assim têm instintos selvagens”, explicou.

Celso comentou ainda que tudo será extensamente discutido e analisado. “Não vamos tomar nenhuma decisão precipitada, pois a retirada dos animais também pode gerar desiquilíbrio na Lagoa Maior ou em outros locais aos quais forem destinados. Tudo é muito delicado e teremos que fazer com calma, porém com prioridade, pois é uma questão de segurança pública e de preservação ambiental”, finalizou.

Assessoria de Imprensa

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