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MS defende inovação nas regras do FCO para garantir desenvolvimento regional

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08/07/2017 07h31

No encontro para discutir a programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para o ano de 2018, realizado na quinta-feira (6.7) no Centro de Convenções Albano Franco, em Campo Grande, o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck ressaltou a oportunidade proporcionada pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) no processo de definição das diretrizes e da programação do Fundo para o próximo ano.

“Esse é um momento importante para apresentarmos propostas que serão levadas ao comitê técnico antes da reunião do Condel. Mato Grosso do Sul está diante de um grande desafio, que é o de garantir a utilização integral dos R$ 2,3 bilhões disponíveis no FCO neste ano para o Estado. Fizemos um esforço muito grande sob o ponto de vista da regulamentação para flexibilizar o FCO e sabemos que ainda existe espaço para mudanças”, afirmou Jaime Verruck.

O secretário lembrou que já houve uma manifestação do governo federal em retirar parte dos recursos dos fundos constitucionais para compor uma nova carteira do FIES. “Para fazer frente a uma medida drástica como essa e não permitir que o dinheiro do FCO seja tomado, temos de aplica-lo em sua totalidade. Para isso é necessária uma simplificação dos programas, como já foi feito. Não podemos tratar o FCO como um produto de prateleira. A finalidade do Fundo é o desenvolvimento regional e é dessa forma que temos de encará-lo, promovendo a diversificação. Temos de ter capacidade de sair das atividades tradicionais e encontrar formas diferentes de financiamento para melhor abranger o setor de serviços e estimular iniciativas de startups, que trabalham com ideias e conhecimento”, finalizou.

Além do secretário Jaime Verruck, o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo da Semagro, Bruno Gouvêa e demais técnicos da secretaria participaram do encontro.

Construção coletiva

O superintendente do Banco do Brasil, Glaucio Fernandes, afirmou que o encontro “é um caminho virtuoso de construção coletiva. Nós, no Banco, precisamos atender as necessidades do nosso cliente e trabalhamos nesse aprimoramento. Prova disso é que estamos diante de um recorde. Já contratamos R$ 749 milhões do FCO no primeiro semestre deste ano. Outros R$ 470 milhões estão em fase contratação e temos ainda R$ 918 milhões pendentes de alguma providência do tomador. Isso significa que são cerca de R$ 1,3 bilhão aguardando, com possibilidade real de serem lançados no mercado”.

Os encontros para a definição da programação do FCO para 2018 começaram no dia 4 de julho e terminam no dia 27 e ocorrem em todos os estados do Centro-Oeste e no Distrito Federal. De acordo com Edimilson Alves, Diretor de Implementação de Programas e de Gestão dos Fundos da Sudeco, ” a ideia é que o Ministério da Integração e a Sudeco ouçam as especificidades de cada Estado em termos de política de desenvolvimento e as associe às normas do Fundo. Nós escutamos os setores produtivos e os governos para garantir que as necessidades de cada localidade estejam em nossa programação.

A coordenadora do FCO, Luciana Barros, lembrou que “as diretrizes e prioridades que são estabelecidas pelo Condel vão orientar o banco administrador, no caso, o Banco do Brasil, na formulação da proposta de aplicação dos recursos do Fundo para 2018. Por isso, é importante irmos aos Estados para que a política desenvolvimento regional seja contemplada em nossa programação”.

De acordo com a Sudeco, este é apenas o início das discussões sobre a agenda para o próximo ano. Os estados ainda poderão enviar propostas e solicitações para a avaliação do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) até o dia 30 de outubro. E as proposições deverão ser aprovadas pelo Condel até 15 de dezembro.

Fotos: Nolli Corrêa/Semagro

Marcelo Armôa – Assessoria de Comunicação da Semagro

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