23/09/2017 06h54
Também chamada de mal de Alzheimer, a doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência e atinge, especialmente, pessoas acima dos 60 anos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com a doença. Apesar de não haver cura, há tratamentos que podem estabilizar ou retardar a progressão da doença.
O mal de Alzheimer se dá por um processo de degeneração das células cerebrais que, ao morrerem, acabam destruindo a memória e outras funções importantes. Por esse motivo, o paciente registra como um dos principais sintomas a perda de memória e confusão.
Estratégias de controle e medicamentos adequados podem proporcionar maior sobrevida e uma melhor qualidade de vida às pessoas com Alzheimer. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente essa assistência. Desse modo, o paciente poderá ter autonomia e independência funcional pelo maior tempo possível.
A abordagem é multidisciplinar, portanto, envolve o apoio de um conjunto de profissionais. Entre eles, enfermeiros, educadores físicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
Onde buscar ajuda
De acordo com o Ministério da Saúde, esses serviços são ofertados nos Centros Especializados em Reabilitação, que são pontos de atenção ambulatorial especializados em diagnóstico e tratamento completo para a pessoa com Alzheimer. Para ter acesso, o cidadão deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou a Secretaria Municipal de Saúde para informações sobre serviços de referência disponíveis.
O SUS ainda disponibiliza medicamentos capazes de retardar o progresso da doença e minimizar os distúrbios de humor e comportamento. Atualmente, a Rivastigmina é o medicamento incluído na Relação Nacional de Medicamentos para tratamento de Alzheimer.
Agência CNM, com informações do Portal Brasil