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Censo da Educação Superior aponta crescimento do ensino a distância

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27/10/2017 10h37

A forma como cursamos o Ensino Superior está mudando. Pelo menos foi o que os últimos censos sobre o assunto concluíram ao conversar com alunos, professores e outros profissionais da área.

Quando imaginamos uma universidade, o modelo visto é o de uma sala de aula repleta de estudantes e um professor escrevendo em um quadro-negro. Embora ainda exista, está se tornando menos procurado pelos estudantes em decorrência das opções semipresenciais e a distância.

O EAD – ensino a distância vem crescendo na preferência dos estudantes devido a vários fatores: horários mais flexíveis para estudar, menor preço das mensalidades e economia de tempo com deslocamentos estão entre os principais.

EAD em crescimento

O último censo sobre o assunto, realizado em 2014, revelou um crescimento perceptível do ensino a distância e o classificou como a modalidade de ensino que mais cresce no país.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), entre os anos de 2003 e 2013, foram realizadas 3,3 milhões de matrículas no Ensino Superior, sendo um terço delas em cursos a distância. Se em 2003 o número era de 49.911, esse dado cresceu muito e alcançou incríveis 1.153.572 dez anos depois. Em 2014, segundo dados Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), o total de matriculados já ultrapassava a marca de 3,8 milhões.

Esse crescimento é notável quando comparado ao ensino tradicional, que também cresceu. Dados comparativos de 2014 para 2015 indicam um crescimento de 2,3% no ensino presencial, enquanto mostram uma taxa de 3,9% para o ensino a distância.

Os motivos do crescimento

Apesar de muito vantajoso, o EAD enfrentou certo preconceito no país antes de deslanchar definitivamente. Havia aqueles que diziam sobre o diploma não ter a mesma validade daquele oferecido para quem faz o ensino tradicional, o que foi provado como falso com o tempo.

Houve também o aumento de ofertas de vagas com a aderência de várias faculdades, a maioria delas privadas, como a Universidade Braz Cubas e outras, que apostaram na tecnologia e se deram bem.

A tendência para os próximos anos é de um crescimento ainda maior da modalidade com especialistas acreditando que, em 10 anos, o número de vagas a distância seja pela primeira vez maior que as presenciais.

Outro dado que mostra a maior facilidade da educação a distância é o índice de alunos que concluem o curso. As maiores facilidades para estudar, a menor necessidade de locomoção e as mensalidades, em geral, mais baratas, têm contribuído para que o EAD aumentasse o número de alunos que concluem o curso. Em 2015, esse número cresceu 23,1% contra 9,4% de aumento nos cursos presenciais.

Assessoria de Imprensa

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