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Azambuja determina agilidade no atendimento às famílias desabrigadas pela chuva

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27/12/2017 07h55

Seguindo a determinação do governador Reinaldo Azambuja, a Coordenação Estadual da Defesa Civil (Cedec) está monitorando a situação dos municípios que ficam em regiões que frequentemente são atingidas pelos desastres provocados pela chuva, para que o atendimento às famílias seja feito com agilidade. “Determinamos que a Defesa Civil Estadual acompanhe a situação em todos os municípios para que possamos estar prontos para dar o suporte necessário à população atingida pelas chuvas”, afirmou o governador.

Desde o fim de semana, a equipe da Coordenadoria da Defesa Civil Estadual vem acompanhando a situação em Porto Murtinho, onde 42 pessoas que moram no bairro Cohab estão desabrigadas. O coordenador-adjunto do órgão, coronel Fábio Catarineli, observa que a inundação das casas não tem nenhuma relação com o dique que cerca a cidade, para proteger da cheia do rio Paraguai. “O nível do rio Paraguai está normal, com 4,64 metros”, assinalou.

A especialista em meteorologia do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec/MS), Franciane Rodrigues, disse que nos últimos três dias choveu 40 milímetros na região de Porto Murtinho. O problema é que os canais construídos no bairro Cohab não deram conta de dar vazão e a agua da chuva invadiu as casas, desabrigando vários moradores. Em alguns pontos, a água chegou próximo a janela das residências.

Outro município que está sendo monitorado pela Defesa Civil Estadual é Nioaque, onde no último dia 24 a precipitação pluviométrica chegou a 62,4 milímetros, alagando várias casas. O órgão estadual não recebeu da Defesa Civil municipal nenhuma informação quanto a desabrigados ou desalojados. Franciane Rodrigues explicou que naquele dia (sábado) choveu praticamente o dia todo e em cinco momentos choveu 8,8 milímetros, um volume considerável de chuva. No acumulado no ano, o índice pluviométrico na região de Nioaque foi de 137,2 milímetros, sendo que o esperado para o ano todo é 183,8 milímetros.

O coronel Catarineli disse que diariamente são verificados o nível dos rios e os índices pluviométricos, tendo como fontes de informações a Sala de Situação do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), o Cemtec/MS, e principalmente o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), órgão ligado à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional. Além da Agência Nacional de Águas (Ana), onde as informações sobre o nível da água dos rios são disponibilizadas em tempo real.

“Mesmo a questão do primeiro atendimento sendo da responsabilidade dos municípios, a nossa Defesa Civil Estadual mantém esse monitoramento permanente para que a população atingida por esses desastres naturais seja atendida de pronto, quando o Governo do Estado for acionado”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja. Atenta às situações de risco, o órgão do Governo do Estado avisa as prefeituras por telefone, e-mail ou watsApp da ocorrência, para que a Defesa Civil Municipal possa tomar as primeiras providências.

O coordenador-adjunto da Cedec, destaca que a principal ação tem sido o de dar apoio técnico às Prefeituras na adoção das primeiras medidas, como o cumprimento das exigências pelo Governo Federal para a decretação da situação de emergência. Além disso, nos casos em que a Prefeitura não tem condições de atender sozinha as famílias desabrigadas ou desalojadas, o Governo auxilia na entrega de cestas básicas de alimentos e o kit dormitório (colchões, cobertores e lonas). Só nos últimos meses a Cedec atendeu, seja com apoio técnico ou ajuda humanitária, os municípios de Itaquiraí, Japorã, Eldorado, Tacuru, Amambai, Miranda, Glória de Dourados, Coxim, entre outros.

Paulo Yafusso, Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

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