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Economistas acreditam que parcelamento do IPVA é melhor opção

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21/02/2018 11h57

Ainda que a maioria das pessoas acredite que pagar o IPVA à vista já em janeiro seja a melhor opção aos proprietários de veículos, alguns economistas começam a sustentar agora a opinião que dividir o valor em três vezes, como os departamentos costumam oferecer, tende a ser mais viável.

O parcelamento do IPVA, segundo eles, é uma alternativa mais rentável porque os descontos oferecidos para quem quitar o valor integral não costumam ser tão altos – giram em torno de 3%. Uma das máximas dos especialistas em consumo é que, na dúvida entre pagar à vista ou dividir uma quantia, sempre é necessário avaliar o quanto ela é amortecida na primeira opção.

“É preciso verificar é se o desconto para o pagamento à vista é maior do que o retorno ao indivíduo caso ele pagasse apenas a primeira parcela – e investisse o restante do dinheiro”, diz um informe da consultoria Empiricus.

No entanto, existem duas perguntas que o proprietário do veículo em questão precisa fazer antes do pagamento da conta, ainda segundo os economistas adeptos do parcelamento:

  • Há dinheiro disponível na conta corrente para fazer o pagamento à vista sem ficar no vermelho – e, assim, no cheque especial?

  • O dinheiro usado para pagar o IPVA será retirado do que já estava guardado para pagar outras contas?

As questões levam em conta o número de pessoas que estão endividadas no Brasil. Segundo um relatório do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número chega a quase 60 milhões de brasileiros com alguma conta atrasada ou o CPF restrito nas instituições financeiras do país.

Para se ter uma ideia do quão alarmante o dado é, 60 milhões representa cerca de 40% da população brasileira. A maior parte dos inadimplentes estão na Região Norte, onde 45% das pessoas está sem pagar algum imposto ou conta particular. “São pessoas que têm carro, que precisam pagar seus IPVAs de alguma forma para não acumular outra dívida”, afirma o economista Thiago Barbosa.

“Para essas pessoas, o desconto de cerca de 3% é muito baixo. É melhor parcelar para ter algum desafogo”, completa.

Assessoria de Imprensa

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