27/04/2019 07h11
O Conselho Estadual de Agrotóxicos de Mato Grosso do Sul – CEA-MS, vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), aprovou na sexta (26) o Plano para Difusão do Manejo Integrado de Pragas em Mato Grosso do Sul (MIP).
A apresentação feita na presença do Secretário Jaime Verruck e o superintendente de Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, reforçou o objetivo do plano de nortear políticas públicas e privadas que contribuam para o emprego da técnica de controle de pragas, difundindo o Manejo Integrado de Pragas em áreas com cultivo de soja, milho, feijão, hortícolas, algodão e cana-de-açúcar. A coordenação das atividades ficará por conta do Governo do Estado, com a participação da maioria das instituições públicas e privadas ligadas ao setor agrícola de Mato Grosso do Sul.
O Secretário Jaime abriu o encontro destacando o empenho do grupo de trabalho, que cumpriu a missão com grande afinco e completou reforçando o compromisso do Conselho quando da elaboração do plano, na promoção e difusão dos princípios e práticas que compõem o MIP, gerando ações que racionalizem o uso de produtos fitossanitários no controle de pragas nos sistemas de produção: “A ideia é contribuir com a redução dos custos de produção e dos eventuais riscos de impactos ambientais e sociais relacionados ao uso destes insumos, que são essenciais para o processo produtivo”, completou.
Fernando Nascimento, representante da Semagro no CEA-MS reforçou que o Plano prevê investimento em pesquisa tecnológica; Capacitação de técnicos, produtores e trabalhadores rurais; Realização de seminários, dias de campo, palestras, Grupo de Troca de Experiências: “A ideia é difundir e preparar os agentes para o melhor uso da técnica do MIP e incentivar os produtores a aderirem”. Completou.
A falta de conhecimento da produção de agentes de controle (fungos e bactérias), a carência de técnicos com experiência nessa técnica e poucos produtos disponíveis no mercado são alguns dos motivos pelos quais os produtores não adotam o manejo integrado de pragas. “Além disso, há uma falsa ideia de que é uma técnica de risco, levando ao receio de perder a produção; tempo de atuação do agente controlador da praga, gerando insegurança; necessidade de mão de obra especializada na identificação de pragas no monitoramento”, comentou Rogério Beretta.
O plano elaborado pelo grupo formado por Vanusa Borges de Oliveira (que fez a apresentação), Fernando Luiz Nascimento e Thaís Fernanda Guimarães (Semagro), Jânio Fagundes Borges (Imasul), José Soares Sobrinho (Agraer), Clóvis Tolentino e Tamíris Azoia de Souza (Senar/Famasul), Antônio Luiz Neto Neto (ANDAV) e Hamilton Rondon Flandoli (INPEV) com contribuições de Crébio José Ávila (EMBRAPA CPAO), Paulo Eduardo Degrande (UFGD), Frederico Azevedo (APROSOJA/MS) e Filipe Portocarrero Petelinkar (Iagro), foi aprovado pelo Conselho e as ações subsequentes estão sendo programadas conjuntamente com as instituições parcerias.
Kelly Ventorim com Marcelo Armôa- Assessoria de Comunicação da Semagro