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Safra recorde de milho pode ser ainda maior em MS: 11 milhões de toneladas

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19/08/2019 12h20

O campo continua rendendo boas notícias para Mato Grosso do Sul. A safra recorde de milho deste ano – que nas previsões iniciais deveria superar 10 milhões de toneladas – pode ser ainda maior. Dados divulgados pelo Projeto SIGA/MS mostram média de 88 sacas por hectare, o que deve resultar numa colheita de 11.475 milhões de toneladas de milho. O volume é 46,4% maior do que o colhido na safra passada com a mesma cultura: 7,838 milhões de toneladas.

O SIGA/MS é o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio criado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e mantido em parceria com a Aprosoja/MS. Há 5 anos, o Sistema monitora lavouras com informações precisas, atualizadas e regionais colhidas por técnicos que visitam os produtores rurais. Os dados são transformados em boletins semanais que ajudam o agricultor na tomada de decisões sobre a melhor área, hora de plantio e colheita.

O fator que deve resultar na elevação do volume colhido de milho é devido o ajuste na área plantada. Até a semana anterior a soma das lavouras totalizava 1.918 milhões de hectares. Com a inclusão de novas lavouras – que somam 255 mil hectares – a área total do milho em Mato Grosso do Sul para essa safra chega a 2.173 milhões de hectares. “Foi realizado mapeamento de uso e ocupação do solo por meio de sensoriamento remoto a partir de imagens”, relata o boletim do SIGA/MS. Desta forma ajustou-se a área e se chegou aos novos números.

A Região Norte está com quase toda a safra colhida (97%), enquanto na Região Centro a colheita já chega a 79,7% e na Região Sul, 75,9% das lavouras. O ritmo da colheita, neste ano, está mais adiantado que nos anos anteriores. Na safra passada, nessa época do ano, pouco mais da metade das lavouras já estava colhida. O tempo bom é apontado como fator preponderante tanto para antecipação do plantio (até 15 de março 90% das lavouras já estavam plantadas) quanto para o ritmo da colheita, tendo em vista que não chove em quase todo o Estado há 45 dias.

João Prestes – Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro)

Foto: Arquivo - Notícias MS

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