Quem planeja de modo justo as atividades não é pego de surpresa, ou ao menos sofre menos apuros por ser proativo e com as ações já engatilhadas. Planejar é se antecipar e ser previdente, mesmo que não se tenha controle sobre tudo que se passa. Daí a importância desta pausa no dia a dia para observar e se precaver.
“Se quiser derrubar uma árvore na metade do tempo, passe o dobro do tempo amolando o machado” – expressa o dito oriental. Infelizmente não faz parte da cultura brasileira tal estímulo. Desde os períodos das inflações galopantes e do overnight, planificar não é uma atividade trivial.
Todavia, sua importância merece destaque. E nos períodos festivos de final de ano, planejar, refletir e se renovar é exercício salutar para a execução favorável no momento que segue. Mais do que realizar no peito e na coragem, agir com conhecimento e inteligência. Não seriam os obstáculos e o trabalho estímulo para o crescimento pessoal?
Em mundo-escola, todo desafio é uma lição posta. Façamos a nossa parte e paremos para analisar as alternativas, imaginar situações e cenário, averiguar sua lógica. Com imaginação e conhecimento é possível utilizar as oportunidades, mesmo as crises para nosso crescimento interior.
O vital é nosso comportamento de planejamento e de execução às mudanças. Boas escolhas, boas consequências. Sejamos como aqueles que souberam planejar e aplainar o pensamento para uma vida digna para dizer no final: vim, vi, conquistei.
Paulo Hayashi Jr. – doutor em administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp.
Por Paulo Hayashi Jr.