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Alta performance e humanização

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Proferi minha primeira palestra em São Paulo, em 2020. Foi um desafio e tanto! Afinal, era um público que não conhecia, a primeira vez que falei abertamente sobre o burnout e dar o primeiro passo para as intensas mudanças que se seguiriam na minha vida.

Alta performance e humanização

Além de falar sobre tudo o que envolveu minha experiência com o esgotamento profissional, também trouxe nesta palestra assuntos como liderança, alta performance e um movimento de mentalidade mais consciente que estava se abrindo.

Hoje, meus conceitos sobre alta performance não mudaram muito, são pontos de vista que surgiram a partir de observações e acompanhando lideranças nas minhas mentorias, bem como de um processo de abertura para novos tempos.

A alta performance tem uma linha muito tênue, é preciso dar atenção à forma de fazê-la, sob o risco de transformar homens em máquinas e perdermos a humanização.

A inteligência artificial já é uma realidade e nos coloca no dilema da substituição do homem pela máquina.

O que nos coloca à frente e ocupando nosso espaço no mundo é reconhecer nossos talentos e acessar zonas de criatividade que não foram possíveis justamente por estarmos  no piloto automático e presos a mapas mentais ultrapassados.

Acredito em disciplina, observando sempre a funcionalidade da coisa e propósito.

Tenho um interessante ponto de vista de que focar apenas em alta performance é reforçar  a competitividade.

É estar em modelos obsoletos de gerir e produzir.

O maior desafio de um líder hoje não é criar equipes competitivas, mas equipes cooperativas. Despertar e reconhecer os talentos e, a partir disso, se tornar um maestro (um mestre) que está ali para reger pessoas e as ações para o espetáculo das entregas.

A competitividade nos coloca na energia ou em níveis de sobrevivência, não há transcendência.

Por isso, que cada vez mais a palavra liderança vai assumindo um lugar de maestria!

Ser líder é apresentar capacidade de entregas e resultados alinhados totalmente a definições inovadoras de cocriar e manifestar.”

É hora de despertamos!

Não dá para esperar uma próxima era para fazermos escolhas diferentes.

Nós somos o caminho!

Por Dani Costa

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