Duas equipes da Rede Sesi de Educação de Mato Grosso do Sul vão representar o Estado na modalidade F1 in Schools do Torneio Sesi de Robótica, que será disputado entre os dias 27 e 29 de maio em São Paulo (SP). As escuderias Peregrine Race (Campo Grande) e BR Racing MS (Dourados) estão em fase final de preparação para encarar times de todo o país em uma competição que envolve alta velocidade, projetos sociais e gestão empresarial.
A F1 in Schools propõe aos alunos de Ensino Médio o desafio de criar um carro disparado por cápsula de CO2. Para isso, os integrantes das equipes precisam aplicar conceitos de engenharia, física e matemática, além de seguir rigorosos critérios técnicos. Os carros mais velozes garantem as primeiras posições na classificação.
Mas não é só a velocidade que conta. A avaliação leva em conta o plano de negócios da escuderia, o planejamento de ações de marketing e mídias sociais, a apresentação da equipe no estande durante a competição e o desenvolvimento de um projeto social.
Escuderia douradense quer fazer bonito como em 2021
A BR Racing MS, de Dourados, espera repetir este ano o bom desempenho obtido na temporada 2021, quando terminou na sexta posição na corrida e em 12º lugar na classificação geral, em um total de 31 escuderias. A treinadora Priscilla Keroline Franco Neto conta que as atividades estão avançadas. Paralelamente à construção do bólido, os alunos têm atuado com diversos parceiros para promover a conscientização e o descarte correto de recicláveis.
“Fazemos quinzenalmente recolhimento de papel, plástico e até lixo eletrônico para levar ao ecoponto da cidade. Já o carrinho está quase nos conformes. Preparamos alguns modelos e realizamos testes virtuais. Agora estamos nos encaminhando para os testes físicos, onde vamos montar a pista, comparar os resultados e escolher o modelo que obtiver os melhores resultados para o torneio”, explica a treinadora.
Time da capital irá estrear na F1 in Schools
A Peregrine Race, de Campo Grande, fará sua primeira participação no campeonato de Fórmula 1 nas escolas. Isso não intimida os alunos, pelo contrário: estimula-os ainda mais a colocar a escuderia em condições de disputa contra equipes experientes. A falta de experiência tem sido compensada com bastante disciplina nos treinos e na gestão da equipe, como conta a técnica Flávia Andrade.
“É uma experiência totalmente nova, então as descobertas são diárias. O time está totalmente dedicado a cumprir as metas definidas, e acredito que a organização deles está muito boa. Eles já têm parcerias firmadas e estão apresentando o projeto para várias empresas em busca de patrocínio”, afirmou a técnica.
Com informações da Assessoria de Imprensa
