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Grupo é criado para discutir sobre questões climáticas na atuação das indústrias de MS

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O chefe de gabinete da presidência da Fiems, Robson Del Casale, participou, nesta sexta-feira (29/04), da discussão sobre a contribuição dos estados para a implementação da NDC Brasileira, conhecida como Contribuição Nacionalmente Determinada, com o intuito de que países apresentem atualizações ou novas metas climáticas, com a proposta global de redução de emissões de gases do efeito estufa. Participaram da reunião a Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, juntamente com Instituto Clima e Sociedade- ICS e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que abriu a rodada de debates estaduais.

Durante o discurso, Robson Del Casale destacou o esforço que a indústria sul-mato-grossense tem para construir um cenário de preservação que caminhe junto com desenvolvimento e crescimento econômico no estado. “A indústria é apontada como uma das vilãs na questão ambiental, mas em Mato Grosso do Sul temos o desafio de reduzir o uso das fontes energéticas que causam poluição e fomentar cada vez mais projetos na produção de energia limpa. Estamos criando na Federação um observatório socioambiental, que tem o objetivo de criar políticas para preservar e certificar as indústrias que adotem iniciativas de proteção ao meio ambiente”, afirmou.

A discussão tem o foco de promover um maior entendimento referente aos desafios e oportunidades apresentados pelas mudanças climáticas, estimular pensamento crítico e inovador para a implementação de ações de adaptação e mitigação.   O evento foi transmitido ao vivo, nas redes sociais da Frente Ambientalista, pelo YouTube e Facebook.

Conduzindo a discussão, o diretor de relações institucionais da Associação Nacional dos Municípios e Meio ambiente, Mário Mantovani, reforçou a participação de toda sociedade na discussão sobre as questões climáticas. “Quase 200 países participam da discussão mundialmente, e o Brasil sai a frente nas discussões. O problema climático é uma questão séria demais para ficar apenas nas mãos do governo, a sociedade precisa se envolver”, salientou Mário Mantovani.

Durante a reunião foram apresentadas algumas das metas que Mato Grosso do Sul levou para o Fórum de Meio ambiente como por exemplo a redução de emissão de carbono em 100% até 2050 e a restauração e reflorestamento de 18 milhões de há de florestas até 2030, além de incentivar o uso de energia limpa no estado.

Indústria de MS reconhece desafios e assume protagonismo nas ações de sustentabilidade

Além da forte atuação junto com o setor industrial em Mato Grosso do Sul, Robson Del Casale destacou a parceria com o Governo do Estado por meio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). “Temos uma secretaria ativa, que trabalha junto com a Federação. A indústria tem um papel fundamental nesse desafio, vamos participar de todos os estudos, pesquisas para entender o que precisa ser desenvolvido no estado em pautas como carbono neutro, projetos na área de energia fotovoltaica e para fomentar o uso de energia limpa”, reforçou.

Outro ponto destacado pelo chefe de gabinete da presidência da Fiems foi o trabalho desenvolvido pelo ISI (Instituto Senai de Inovação) em Biomassa, localizado em Três Lagoas (MS), para a produção de novas alternativas energéticas e no reaproveitando de biomassa.

Fonte: Fiems

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