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Campo Grande

Justiça solicita retorno 80% da frota do transporte coletivo após paralisação na Capital

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Na manhã desta terça-feira (21), usuários do transporte coletivo de Campo Grande amanheceram sem ônibus. A decisão da paralisação do serviço ocorreu após funcionários do Consórcio Guaicurus não receberem vale quinzenal na segunda-feira (20), como era previsto.

A entidade representante do Consórcio Guaicurus, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Mato Grosso do Sul (Setur-MS), entregou uma petição para o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região contra o movimento grevista.

Conforme petição, a paralisação não foi aprovada em assembleia e as empresas do transporte não foram informadas da decisão dos trabalhadores.

O desembargador federal do trabalho, André Luis Moraes de Oliveira, abriu uma liminar solicitando ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU) coloque fim à greve para que, imediatamente, 80% da frota de ônibus da Capital volte a circular.

A liminar terá de ser cumprida assim que o sindicato for notificado. Caso contrário, a entidade que representa motoristas e outros trabalhadores do sistema de transporte público será multado em R$ 200 mil por dia.

De acordo com o presidente do STTCU, Demétrio Freitas, a decisão da paralisação foi tomada depois que o Consórcio Guaicurus enviou ofício à Prefeitura de Campo Grande informando que não pagaria o vale referente a 40% dos salários dos trabalhadores, que venceu no dia 20 de junho.

Ainda hoje, às 17h, ocorrerá a pedido do desembargador, André Luis, uma audiência de conciliação entre o Consórcio Guaicurus – que reúne as empresas operadoras do transporte coletivo na cidade – e a entidade que representa os empregados.

Com informações do Campo Grande News

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