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Dia Mundial de Combate às Hepatites

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Imagem Ilustrativa/Freepik

A Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o 28 de julho como Dia Mundial de Combate às Hepatites para ampliar a conscientização sobre a doença que atinge milhões de pessoas pelo mundo. E, em meio ao cenário atual, no qual um surto de hepatite aguda grave de causa ainda desconhecida, atinge crianças em diferentes países, a prevenção e a disseminação de informação se tornam ainda mais importantes.

Quase mil casos prováveis, em mais de 30 países, foram relatados desde abril, com cerca de 20 óbitos e dezenas de crianças necessitando de transplantes. Pesquisadores de diversas instituições se dedicam atualmente para identificar o agente e outros determinantes dessa infecção.

Na cidade do Rio de Janeiro, para chamar atenção da população, o Castelo Mourisco, prédio-símbolo da Fundação Oswaldo Cruz, na zona norte carioca, permanecerá iluminado na cor amarela, durante toda a noite desta quinta-feira.

O tema da campanha de alerta de 2022 é “Trazendo o cuidado da Hepatite para mais perto de você”, que reforça a necessidade da garantia de tratamento acessível a todos na rede pública.

A hepatite é uma inflamação no fígado, na maioria dos casos, causada por vírus.  Porém pode também acontecer como consequência do uso excessivo e indiscriminado de medicamentos, abuso no consumo de bebidas alcoólicas ou devido a uma alteração autoimune.

As formas mais comuns são provocadas pelos vírus tipos A, B, C, D e E, consideradas silenciosas. Os vírus podem agir por décadas sem manifestar sintomas, fazendo com que a busca por orientações médicas seja demorada e o diagnóstico aconteça apenas complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. No Brasil, quase 690 mil casos de hepatites virais foram registrados entre 1990 e 2020, com 78 mil mortes entre 2000 a 2019.

Os tipos A e E, são adquiridas pela ingestão de água e alimentos contaminados, situação recorrente em regiões onde há precariedade no saneamento básico. Já as hepatites B, C e D podem ser transmitidas via sexual, percutânea, parenteral e materno-infantil.

Para evitar as hepatites B, C e D são recomendados o uso de preservativos durante as relações sexuais; a esterilização de objetos cortantes, como alicates de unha, por exemplo; e o descarte de alguns materiais de procedimentos percutâneos, como agulhas usadas para tatuagens e perfuração de piercings.

O tipo B pode ser prevenido ainda por meio da vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

Fonte: Radioagência Nacional

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