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O que acontecerá? 

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O questionamento valioso, não raro, deixa de ser posto em cena em nossa casa mental ao se deparar com situações problemáticas e complexas. Essas exigem levante moral para resistir aos impulsos da matéria e do ego que deturpam a leitura e compreensão da verdade. A inconsequência gera resultados duvidosos e que acabam voltando para a pessoa. O mal ou bem para o próximo retorna para si como legítimo bumerangue da lei de ação e reação. Aquilo que fazemos para o próximo se faz para si. Todavia, a reação leva tempo, não é o imediatismo da Terra, mas o tempo do universo que descortina com paciência e justiça as consequências.

Se a ação foi bem ou mal intencionada, refletida ou não no que acontecerá, vai ser sentida em períodos vindouros. O que acarreta não a sorte ou o azar na vida, mas apenas as entregas realizadas. Neste ponto, vale a pena destacar o juízo feito pela consciência como tribunal interior. Estar em paz com a consciência é passar pelo crivo da pergunta crucial, assim como de ter condições de progredir em sua caminhada em busca da verdade maior. Apenas assim, destituído das ilusões e das más inclinações, será possível alcançar níveis superiores de compreensão e desempenho.

Àqueles que se alinham com os tesouros da imortalidade e que não se perdem com o tempo podem ser inspiradores dos demais. Deus é o nosso pai Bondoso e maravilhoso e que nos convida no amadurecimento de nosso livre arbítrio. Respeitar, tratar bem, amar ao próximo é fazer bem para si mesmo.

Por Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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