A palavra “educação”, em inglês, tem duas formas específicas de tratar o assunto: “politeness” e “education”. A primeira trata da polidez, da gentileza pessoal, do comportamento aprendido principalmente dentro de casa por meio das condutas, crenças e atitudes recorrentes da família. Por outro lado, a segunda maneira trata da questão da formalização dos estudos, da profissionalização, daquilo que é aprendido na escola. Já no Brasil, educação é vista de maneira confusa, muitas vezes por esta falta de diferenciação das palavras. Ambas as etapas ou níveis se complementam para que haja a perfectibilidade do indivíduo. E nos empecilhos da vida e contratempos que nos fazem agir sob pressão e em condições inóspitas, que não esqueçamos que a instrução, em todos os sentidos, é para que se possa aprimorar as relações humanas e o nosso ser interior para com Deus.
A exemplificação digna, o palavreado justo, a conduta edificante são formas de darmos prova da qualidade dos professores e das lições aprendidas no educandário do mundo. Mais do que meras falas vazias, valorizar a educação é se importar com os gestos e pensamentos, atitudes e ações que fazemos no mundo. Mais do que inchar o ego, a instrução e a prática torna a vida melhor para todos, mesmo que, em casos específicos, podemos ser aqueles que sofrem os espinhos da dor. Neste ponto, lembramos a eterna fineza do mestre Jesus e de suas pregações no educandário do amor. Aprender a amar, perdoar e servir como deveres da escola da vida.
Por Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.