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Confira como evitar desentendimentos com os familiares nas festas de fim de ano

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As festas de final de ano aproximam famílias e parentes que não se veem há meses tem a oportunidades de se reencontrar para as confraternizações de Natal e do réveillon, porém, esse período também é marcado por discussões polêmicas e brigas entre pessoas com opiniões muito diferentes. Para especialistas, reconhecer que seu familiar é um outro indivíduo, com particularidades pessoais, e que quaisquer relações humanas implicam em tensões é necessário para manter a harmonia em confraternizações.
 

Para a coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, professora Flavia Farias, o ideal é apostar no diálogo sem tentar convencer o outro de pontos de vista pessoais. “Devemos respeitar as pessoas que pensam de forma diferente, sem provocar discussões. No entanto, muitos conflitos ocorrem, pois queremos convencer o outro a concordar da forma que gostaríamos, então geram as discussões, se a sua opinião diverge da outra pessoa, o que devemos fazer é compreender e não tentar mudar o outro”, pontua.
 

A psicóloga aborda o processo da comunicação não-violenta para essas ocasiões. A técnica consiste em um roteiro que segue quatro etapas: na primeira, o indivíduo deve observar o que acontece em determinada situação sem julgamentos de valor, e, em seguida, é preciso analisar os próprios sentimentos. “Esse tipo de comunicação tem como objetivo melhorar a qualidade das nossas relações. Trabalhando a empatia, o receptor analisa a dor do seu interlocutor e busca alcançar a harmonia entre os dois lados do diálogo”explica.
 

O terceiro passo é expor as necessidades em relação ao assunto para que conflitos do tipo não aconteçam se repitam e, por fim, apresentar as demandas emocionais. Os familiares devem negociar o que pode ser feito para evitar brigas no futuro, como não falar de determinados assuntos e não fazer brincadeiras sobre um tópico sensível. Para que o pacto tenha eficiência, o indicado é que o diálogo seja feito de forma positiva e direta, sem frases abstratas e confusas.
 

A coordenadora defende, também, que se as técnicas não funcionarem, é importante avaliar a necessidade de estar em família em festas de final de ano. “Ninguém é obrigado a estar com pessoas ou em algum ambiente que possa trazer prejuízos à saúde mental, devemos respeitar os nossos limites, uma sugestão é fazer terapia para que possa ajudar a encontrar um caminho de equilíbrio e assertividades nos conflitos familiares”, finaliza. 

Fonte: Ideal Hks

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