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Janeiro Branco: depressão está correlacionada com doenças físicas e mentais

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Ao longo da vida, é natural que seja preciso ter que lidar com adversidades, perdas significativas, traumas e vivências que não são agradáveis. Geralmente, após o período turbulento, a vida é retomada em sua plenitude. No entanto, para algumas pessoas, essas reações orgânicas que ocorrem em resposta a situações momentâneas podem perdurar e levar ao desenvolvimento de ansiedade e depressão.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é uma das principais causas de incapacidade das atividades diárias e está relacionada ao desenvolvimento de outras doenças, como a ansiedade. “Quando uma pessoa tem um diagnóstico de depressão e começa a identificar que sua vida está sofrendo impactos e prejuízos devido ao adoecimento, ela pode manifestar ansiedade por também sentir dificuldades de responder ou por fazer um esforço muito grande para dar conta do movimento natural da vida”, explica a psicóloga do Hcor, Adriana Fregonesi.

Mulheres com transtorno de ansiedade no pré-natal têm maior risco de desenvolver depressão pós-parto, segundo estudos científicos recentes. “Diagnósticos durante a gestação são muito difíceis de fazer porque, nesse período, acontece uma série de mudanças que fazem parte da vida, mas que também podem desencadear sintomas depressivos ou ansiosos. Por isso, os cuidados na gestação precisam começar ainda no pré-natal”, alerta.

A depressão também está intimamente ligada ao estresse. Ambos dificultam a capacidade que a pessoa tem de lidar com o trabalho, de manejar a família, de estudar, de realizar os seus desejos e de construir expectativas para o futuro. “O estresse, por sua vez, também está relacionado a diversas enfermidades, principalmente às doenças cardiovasculares, dependendo da genética e da história de vida”, completa Adriana.

Quando não diagnosticada e tratada da maneira adequada, a depressão causa mudanças hormonais e de substâncias que levam a processos inflamatórios do organismo, deixando-o mais suscetível a diversas outras doenças. “Existe a possibilidade de que queixas frequentes de dores no corpo, dores de cabeça, cansaço, fadiga e falta de energia possam estar relacionadas ao transtorno depressivo. Por isso, é muito importante a avaliação de especialistas”, reforça.

Ainda de acordo com a psicóloga, o desenvolvimento de recursos emocionais pode contribuir para o enfrentamento de vivências negativas ou de experiências desagradáveis. “Somos convidados diariamente a ter uma posição diferente frente aos mesmos fatos e aos mesmos acontecimentos. É possível ampliar o repertório de respostas e se expressar de formas diferentes, mais amadurecida e mais assertiva diante de um problema”, revela.

Para prevenir o problema, a dica é manter bons hábitos de vida, com alimentação saudável, prática de atividade física e regulação de sono. “Momentos de descanso não são para pensar em outro problema, mas para desfocar de preocupações e de pensamentos pessimistas. É preciso estabelecer os limites, principalmente para aquilo que vai organizar a sua rotina de uma forma mais saudável, sem ficar se sentindo culpado ou devendo obrigações em relação ao trabalho ou ao estudo”, ressalta Adriana.

Fonte: Comunicação

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