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A boa companhia

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A boa companhia

O magnetismo e a luz pessoal de Jesus Cristo tornavam-no companhia ideal para que as pessoas pudessem refazer suas energias e se preparar para o enfrentamento dos desafios e dificuldades vindouras. Todavia, este oásis espiritual não poderia ser local de improdutiva preguiça ou da inércia desproporcional. O sublime mestre trabalhava sempre. Por isso, assim que o doente se recuperava, Jesus pedia para que ele retornasse às atividades e aos seus. “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti” (Marcos 5:19). É o estímulo ao trabalho que dignifica o ser e que permite a criação de seu próprio valor. Por meio da labuta, o ser se aperfeiçoa e também auxilia no progresso geral. Não seria o trabalho companhia benquista do discípulo atento?

A disciplina ao trabalho e o amor ao que se faz torna o indivíduo integrado tanto na sociedade quanto consigo mesmo. É a aprovação de sua consciência com aquilo que abraça como tarefa para a sua vida. Uma existência útil e produtiva. Quem faz aquilo que é necessário, não permite espaços para os queixumes e ondas negativistas que ecoam em uma mente desocupada. É essencial que o indivíduo conheça a si mesmo, suas vocações e fortalezas para encontrar sua missão de vida. Felizes daqueles que trabalham cumprindo a sua missão e realizando o progresso necessário para os seus espíritos, pois assim os dias passarão e não serão em vão. Com o passar do tempo, os tesouros atemporais se acumularão de forma natural e para sempre.

Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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