O estilo de vida e a alimentação são muito importantes e podem ser os fatores decisivos na longevidade. Dados do Censo 2022 mostram que a população brasileira está cada vez mais velha. A idade média que era de 29 anos, em 2010, passou para 35, em 2022. O perfil da população brasileira apresenta uma alta concentração de adultos de meia idade e uma pirâmide etária que chama a atenção pela necessidade de cuidar da saúde.
Com o crescimento da consciência sobre a importância dos nutrientes para retardar o envelhecimento das células, prevenir doenças e ter mais disposição física e mental, muitos têm aderido ao uso de suplementos nutricionais. No entanto, para que essa complementação seja eficaz, é preciso saber mais sobre ela, descobrir se existe a recomendação e a forma correta de suplementar.
Para começar, apenas um profissional de saúde habilitado poderá diagnosticar deficiências nutricionais. “No exame clínico, avaliamos a massa muscular, os sinais de decréscimo nas habilidades sensorial, motora e cognitiva e, principalmente, os parâmetros laboratoriais e bioquímicos. De maneira geral, os adultos costumam se beneficiar da suplementação de whey protein na forma isolada ou hidrolisada com colágeno, vitaminas D e B12 e cálcio”, explica o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do Hcor.
Ainda de acordo com o especialista, a suplementação também pode e deve ser utilizada em situações especiais, como atividade física de alta performance, desnutrição, ganho de massa magra, pós-operatório e tratamento de câncer. No entanto, existem os suplementos anabolizantes que envolvem os hormônios utilizados para ganho de massa e força muscular. Sem o devido acompanhamento médico, podem causar diversos danos à saúde, como hipertensão arterial, câncer de fígado, hepatite e maior incidência de trombose arterial nos homens e aumento do clitóris, rouquidão, infertilidade e alterações glandulares mamárias nas mulheres.
“É importante ressaltar que o ideal é ingerir os nutrientes necessários por meio de uma alimentação equilibrada, que pode ser ajustada por um especialista, de acordo com as necessidades individuais. Quando essa medida não é suficiente para atingir os níveis adequados, podemos fazer a complementação. Dessa forma, a suplementação nutricional não pode ser usada para prevenir, tratar ou curar doenças.”, reforça o médico.
Fonte: Comunicação