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Campo Grande

Em silêncio

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Os aplausos necessários para uma vida feliz não vem do exterior, mas de sua própria consciência. O servidor de Cristo busca não os holofotes da multidão, mas a tranquilidade da paz interior. É o trabalhador silencioso que se despe do manto do orgulho e da vaidade para ajudar sem humilhar ou auxiliar sem criticar. O trabalhador não é alguém que aponta os dedos em riste, mas estende as mãos em conjunto com o seu coração. Sabe que o sofrimento humano é uma condição ímpar e que corações sensibilizados pela dor têm memórias que reagem ao toque. É essencial a sutileza, a paciência, a tolerância e o amor fraterno que apenas o tempo cura as feridas d’alma. Quem já passou pela situação sabe dos problemas do desespero e da ansiedade de melhora.

Assim, o silêncio entrega muitas vezes as mensagens corretas que não seriam tão eficazes exceto por esse meio. O essencial é cumprir as obrigações de Deus. Fazer da missão do bem ao próximo ajuda a si mesmo, pois como diz o trecho de uma linda canção: “sempre sobra um pouco de perfume nas mãos que entregam flores”. Não sabemos do nosso passado e de nossos débitos, por isso não podemos nem julgar, tampouco ficar indiferente aos problemas do mundo. É essencial a compaixão e a caridade para amenizar a dor sem causar ainda mais distúrbios. Para os que dão testemunho de Deus e de Cristo sabe da relevância de viver com nobreza de ideais e de trabalhar sem preguiça para a melhora de todos. Pela disciplina ao trabalho conseguimos melhorar tanto o ambiente externo, quanto a nós mesmos.

Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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