O planejamento estratégico expressa ações segundo certas diretrizes, mas jamais com a rigidez que paralisa. Das certezas da vida, apenas a passagem pelas águas do Aquerontes que transfiguram dimensões, vidas e saudades. Assim, pela informação fugidia e pelos eventos inesperados, devemos ficar atentos aos desvios necessários e aos forçados também. Mudar de rumo, apesar do medo da novidade e da apreensão pode se tornar legítimo ponto de ruptura e melhoria. Quanto de nova vida pode ter tido como início algo inesperado?! Ter a atitude correta para realizar as ações corretivas é prova de amadurecimento da pessoa. Mais do que a corrigenda de ensino, a predisposição para o acatamento justo da mão amiga. Neste sentido, para que as lições venham a contento, Jesus é o modelo perfeito de inspiração e exemplo. A instrução e a caridade representam o modo de semear as escolhas justas para as colheitas fartas.
Com isso, é essencial combater as más inclinações e o egoísmo para se adentrar em fluxo contínuo de intercâmbio com o mais além. São as trocas nobres que aspiramos com vistas à imortalidade d’alma e a consagração no tão esperado paraíso. Todavia, mais do que o bem viver na terra, o arregaçar de mangas para o trabalho árduo, o esquecimento do ‘troco’, a gratidão edificante. Somos sempre portadores da luz e da palavra que inspira, transforma e semeia. Ser responsável pelas boas ações, significa muito mais do que simples tarefeiro. É a lealdade aos espíritos de escol, pois cooperar com Cristo é amar a Deus com todas as suas forças e intenções.
Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.