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Autoconhecimento e consciência

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O “ser em si” dorme nas entranhas da pessoa que não se dispõe ao autoconhecimento. Sem esta perscrutação, a consciência vaga para fora do ser ao invés de olhar para a imensidão dos recursos internos. A autodescoberta permite ao indivíduo se sentir confiante e sem os temores ou desequilíbrios daqueles que buscam sua completude e felicidade no exterior. Com o autoconhecimento, vem também a condição de saber seus limites e controles, bem como a análise de que nem tudo é necessário. Quem se controla e fica longe do mal consegue manter seu equilíbrio e sua calma, condição fundamental para uma existência serena e produtiva.

Muitos preferem ter raiva da existência e não percebem as potencialidades de realização. Outros, sem o devido autoconhecimento, buscam navegar a existência sem vontade própria e como naus, eles são levados conforme os ventos e as ondas. É a ausência de controle ou de direção que leva a uma vida vazia e com uma passividade excessiva. Já a pessoa equilibrada consegue ser tranquila e confiante em si e mesmo que a situação não esteja boa no presente, sabe que é uma questão de tempo. A confiança e a fé nas melhoras torna o ser resiliente aos temores da vivência. A consciência molda este comportamento de praticar as leis de Deus e de manter seu alinhamento com os desejos superiores.

Deus quer sempre o melhor para os seus filhos. Todavia, espera que esses façam a sua parte na maturidade e progresso infinito. Ganhar o universo começa pela sua própria consciência e comportamentos.

Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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