Os pensamentos podem vir como as chuvas que caem sobre a terra. Alguns pensamentos vêm calmos como uma garoa leve, outros como legítimas tempestades que se destacam pela intensidade, violência e força.
Todo pensar não é em vão e sempre há o desabrochar daquilo que se imagina, pois o mundo não é de desperdícios. Assim, quem controla a qualidade dos pensamentos seleciona melhor o próprio destino.
Saber usar com prudência e bom senso a máquina mental possibilita regar de forma adequada e transformar simples campo em paraíso.
Pela consciência e ações, estaremos criando o ambiente de céu ou inferno pelo qual teremos de nos adaptar e viver. Por isso, o autocontrole da mente e dos pensamentos é essencial para que os impulsos menos nobres, de natureza agressiva sejam descartados. Por outro lado, quem se alinha no plano mental das ideias com Jesus Cristo e seus discípulos se aproxima ainda mais dos tesouros imateriais d’alma.
A lei das afinidades é clara ao se propor que os semelhantes se atraem. Cabe a cada um agora se alinhar com o afastamento do mal e a realização do bem.
Através então dos nossos pensamentos e livre arbítrio, somos recompensados ou não, ficando a responsabilidade e a maturidade das escolhas por parte de cada um. Com a escolha justa feita, resta agora o trabalho e a disciplina para que o bom tesouro venha de forma natural. O afinamento no bem não é estático, caso contrário, a inércia prevaleceria. Portanto, aprendamos a nos alinhar e a trabalhar de forma edificante para que ocorra o paraíso de Deus na terra.
Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.