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Exposição ‘Os Celeiros de Farturas’ estará aberta ao público até 15 de janeiro de 2025

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A exposição “Os Celeiros de Farturas”, organizada pelo Arquivo Público Estadual, unidade da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), órgão pertencente à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) celebra o processo de construção dos símbolos estaduais de Mato Grosso do Sul, em comemoração à criação do estado.

O evento de abertura foi marcado pela execução do Hino Nacional e do Hino de Mato Grosso do Sul, interpretados pela Banda Marcial da Polícia Militar do Estado, seguida do hasteamento das bandeiras na entrada do Memorial da Cultura e Cidadania “Apolônio de Carvalho”.

Douglas Alves da Silva, coordenador do Arquivo Público Estadual, agradeceu às instituições parceiras pela participação. “A divisão do Estado foi um processo longo, iniciado em 1977 e oficializado em 1º de janeiro de 1979. Agradeço à equipe do Arquivo e a todos que contribuíram para esta exposição, como o Centro de Documentação de Dourados, o Correio do Estado, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, e Carlos Iraci, que gentilmente cedeu seu acervo pessoal, incluindo a bandeira da primeira caixa distribuída aqui. É emocionante ver a história do nosso Estado sendo celebrada com tanto entusiasmo”, destacou.

Eduardo Mendes, diretor-presidente da FCMS, falou sobre o carinho e dedicação da equipe na organização do evento. “Hoje é um dia muito especial. Estamos celebrando a história e a criação de nosso estado. A exposição reflete a riqueza cultural de Mato Grosso do Sul e foi preparada com muito carinho pela Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural”, afirmou.

João Henrique dos Santos, superintendente do Iphan, ressaltou a importância dos documentos históricos na preservação da memória estadual. “Ver o Arquivo Público em plena atividade é gratificante. A documentação é essencial para preservar nossa história e identidade. O trabalho do Iphan em conjunto com o Arquivo e a Fundação de Cultura fortalece essa preservação. A exposição é uma homenagem ao nosso Estado e à importância de manter viva sua memória.”

A primeira-dama de Mato Grosso do Sul, Mônica Riedel, também esteve presente e destacou o orgulho que sente em fazer parte da história do Estado. “Mesmo sendo do Rio de Janeiro, há 30 anos me sinto sul-mato-grossense. Conhecer a história deste Estado é motivo de orgulho, e a letra do nosso hino, com suas referências à fertilidade e à pujança, representa a força do nosso povo. A história que começou há 47 anos foi construída por pessoas, e é importante conhecer esses detalhes”, disse emocionada.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, convidou a todos para visitar a exposição. “Este é um dia muito especial para Mato Grosso do Sul. Tinha apenas dez anos quando ocorreu a divisão do Estado, e foi emocionante acompanhar aquele momento histórico. Quem viveu essa época certamente se emocionará com a exposição, e quem não conhece poderá aprender sobre os detalhes desse processo”, afirmou.

Após a cerimônia, um coquetel foi servido aos presentes, e Wilson Pereira Rodrigues, o paraquedista que saltou com a bandeira de Mato Grosso do Sul em 1º de janeiro de 1979, relembrou a emoção daquele dia histórico. “Foi uma cerimônia de gala, com a presença do presidente da República, do governador e de diversas autoridades. A criação do Estado foi um marco e é gratificante ver Mato Grosso do Sul se consolidar no cenário nacional ao longo desses 47 anos”, declarou.

Carlos Iraci Coelho Neto, guia de turismo e administrador, também compartilhou suas memórias da época. “Minha família sempre foi favorável à divisão do Estado, e vivemos essa celebração intensamente. Fui até Brasília para acompanhar a assinatura da Lei Complementar pelo presidente Ernesto Geisel. Participar dessa história foi algo marcante, e hoje tenho a honra de expor parte do meu acervo pessoal”, contou.

Maria Madalena Greco, presidente do IHGMS (Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul), ressaltou a importância da exposição para o fortalecimento da preservação documental. “Exposições baseadas em documentos arquivísticos são fundamentais, pois consolidam nossa história de forma fidedigna. Esse compromisso com a história documental é um processo de amadurecimento, que valoriza a preservação dos acervos”, afirmou.

A programação incluiu ainda a exibição do curta-documentário “Hino – Glória e Tradição de uma Gente Audaz”, no MIS (Museu da Imagem e do Som), localizado no terceiro andar do Memorial. Após a exibição, um debate contou com a participação de Lizandra Dias Moraes, diretora do documentário, e Carlos Iraci Coelho Neto. Lizandra falou sobre o processo de produção do filme: “Nosso grupo de pesquisa mergulhou na história do hino, investigando materiais antigos e documentos do Arquivo Público. A experiência foi enriquecedora e nos permitiu trazer à tona a identidade de nosso Estado por meio desse projeto coletivo”, concluiu.

A exposição “Os Celeiros de Farturas” estará aberta ao público até o dia 15 de janeiro de 2025, no segundo andar do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, Centro. Para mais informações, o telefone de contato é (67) 3316-9167 ou (67) 3316-9139, e o e-mail é [email protected].

Comunicação Setesc

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