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Campo Grande

Rose Modesto tenta censurar imprensa, mas Justiça impede

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Não foi só o portal ‘A Tribuna News’ que sofreu tentativa de censura por parte da candidata da Coligação Unidos por Campo Grande (UNIÃO BRASIL/PDT) ao divulgar a notícia “Rose Modesto recebe R$ 9 milhões do fundão eleitoral e quase estoura o teto de gastos”.

A candidata à prefeita de Campo Grande tentou calar também outros órgãos de comunicação, como o Diário MS News e o ativista político David Mendes. Mas a Justiça disse não às investidas dela contra a democracia, impedindo que a imprensa fosse amordaçada.

No caso da ação movida contra o A Tribuna News, a coligação de Rose Modesto quis condenar o site pela divulgação da matéria “Rose Modesto recebe R$ 9 milhões do fundão eleitoral e quase estoura o teto de gastos”, classificando-a como fake News.

Só que, a tentativa de censura foi impedida pela decisão judicial proferida pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 053ª Zona Eleitoral de Campo Grande-MS, o qual sentenciou que “não vejo como condenar o representado [A Tribuna News] pois, evidentemente não agiu com o dolo ou com má-fé”, concluindo que “…não é possível inferir o dolo do representado [A Tribuna News], ou seja, a vontade deliberada de prejudicar a candidatura de Rose Modesto ou de divulgar desinformação e muito menos de produzir fake News”.

Outro órgão de imprensa que sofreu tentativa de censura por parte de Rose Modesto foi o “Diário MS News”. Porém, a Justiça novamente resguardou a liberdade de expressão e a democracia, imputando mais uma derrota judicial à candidata. Neste caso, Rose tentou silenciar o portal em razão da divulgação de matéria que a acusou de prejudicar “os candidatos do seu partido, o União Brasil e do PODEMOS ao pedir a suspensão de uma pesquisa do Instituto Ranking Brasil, por ela, não estar configurando entre os preferidos dos eleitores, Rose acabou dando um tiro no pé”.

De acordo com publicação do “Diário MS News, ”Rose Modesto mostra total desrespeito à liberdade de expressão – uma conquista de muita luta de toda a humanidade – tentando mais uma vez calar a imprensa pedindo que a matéria citada saia do ar”.

A candidata foi pra cima também do ativista político David Mendes, sofrendo nova derrota na Justiça, ou seja, “a tentativa de Rose de silenciar o ativista foi frustrada pela Justiça, que garantiu o direito à liberdade de expressão e criticou a postura da candidata”.

No processo, Rose Modesto havia solicitado a detenção de Mendes por até um ano, a remoção de vídeos com críticas à sua candidatura, além de uma multa diária de R$ 10 mil caso o conteúdo não fosse retirado. Ela também pediu que Mendes fosse proibido de mencionar seu nome em futuras publicações, configurando uma tentativa de censura direta.

Porém, conforme amplamente divulgado pela imprensa, “a decisão judicial foi clara: a liberdade de expressão prevalece, especialmente quando se trata de críticas a agentes públicos. O juiz responsável pelo caso entendeu que, em uma democracia, é legítimo que figuras públicas sejam avaliadas por suas ações e decisões, sendo natural que enfrentem críticas de diferentes setores da sociedade, principalmente durante uma eleição”.

E fica aqui questionamentos diante das atitudes antidemocráticas da candidata Rose Modesto: “que tipo de liderança ela pretende representar? Que outros direitos estariam em risco se essa postura autoritária fosse levada adiante?”

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