O projeto Som da Concha proporcionou mais uma noite de música e arte na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, neste domingo (8), em Campo Grande. O cantor Dagata apresentou o show “Vela, Fogo e Pavio”, enquanto a banda V12 trouxe ao público o espetáculo “Entre Máquinas e Nuvens”.
Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto que visa valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o evento expandirá suas apresentações para cidades do interior do Estado, ampliando seu alcance e reafirmando seu compromisso com a cultura regional.
Dagata, cantor e compositor com uma longa trajetória na música regional, relembrou com orgulho sua participação na primeira edição do Som da Concha, em 2008. “O primeiro Som da Concha foi inaugurado por nós. Quinze anos depois, é uma satisfação enorme retornar a este espaço tão importante para a divulgação dos trabalhos musicais autorais dos artistas locais. Aqui, podemos compartilhar com o público de Campo Grande as canções que marcam nossa trajetória artística”.
Para o artista de Dourados, o projeto é uma iniciativa que merece expansão para outros municípios do Estado. “A Fundação de Cultura está de parabéns por levar o Som da Concha a diferentes regiões. O cenário de Mato Grosso do Sul é maravilhoso e está presente tanto nas minhas músicas quanto nas de outros compositores”, destacou Dagata.
Evandro Vaz, guitarrista da banda V12, também enalteceu o projeto e a inspiração que o estado oferece para a criação musical. “Fazer música autoral em Mato Grosso do Sul é uma experiência gratificante. Este lugar é uma fonte de inspiração para quem compõe. Muitas de nossas canções foram escritas durante viagens pelo Estado, capturando a essência da nossa cultura e paisagem”.
A banda dedicou-se intensamente à preparação do show. “Já faz tempo que queríamos nos apresentar no Som da Concha. Trabalhamos muito na pré-produção, com ensaios rigorosos e estruturação de um repertório consistente. Estamos felizes por finalmente levar ao público uma apresentação madura e bem consolidada”.
O guitarrista também destacou a importância da continuidade do projeto. “O Som da Concha é icônico na região. Grandes artistas já passaram por este palco, que homenageia nossa dama da música, Helena Meirelles. Que este projeto continue por muitos anos, abrindo espaço para novos talentos e valorizando quem já tem uma história na estrada”, concluiu.
Na plateia, o entusiasmo dos espectadores reafirmava o impacto cultural do evento. Renata Cibele Siqueira, publicitária, destacou o papel do projeto na promoção de novos artistas. “Frequento o Som da Concha regularmente. É um espaço essencial para conhecer trabalhos autorais e valorizar a cultura local. Além disso, é um ambiente familiar e agradável”.
A professora Mara Lúcia Bernardeli também é uma assídua frequentadora do evento. “Valorizo todas as iniciativas culturais no Parque das Nações Indígenas. Conheço os artistas que se apresentaram hoje e aprecio especialmente o trabalho autoral do Dagata. Sempre que posso, venho prestigiar”.
Antonio Roberto Ribeiro, servidor público, e sua namorada, Rafaela Gonçalves, estudante de Artes Visuais, também marcaram presença. “O Som da Concha é uma iniciativa que deve ser incentivada. Temos muitos talentos na nossa região que precisam de reconhecimento. Além disso, eventos como este fortalecem nossa identidade cultural”.
Karina Lima, Comunicação Setesc