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Lei das afinidades

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Na visão ocidental com base nos ensinamentos gregos, os opostos se atraem. É a meia laranja ou a tampa da panela que representam os seres originais das histórias de Platão. Os seres integrais com poderes extraordinários capazes de assombrar até mesmo os deuses. O anseio pelo reencontro e pela completude é uma forma de buscar este empoderamento. Por outro lado, na abordagem oriental, são os semelhantes que se atraem. Pessoas com valores, histórias de vida, jeitos de ser semelhantes. É a afinidade da vida que faz com que se simpatize mais com certos indivíduos do que com outros.

Lei das afinidades

Apesar da colaboração de pessoas afins é mais fácil do que aquelas que possuem conflitos e atritos de ideias e comportamentos, os ganhos maiores estão nestes últimos. Colaborar é entrar no fluxo do universo de ajuda e participação de todos para com todos no desenvolvimento do mundo. De ajudar para ser ajudado na roda do destino.

Somos sempre a reunião de muitos e o progresso geral depende desta associação. Assim, independente da visão ocidental ou oriental, o cuidado com quem se anda e se envolve é uma recomendação prática. “Quem anda com porcos farelo come” diz o dito popular. Ter companhias favoráveis e saber valorizar os amigos verdadeiros é parte desta sabedoria.

Boas companhias são aquelas que tornam o indivíduo melhor e compartilham o ideal de aprimoramento e renovação para realizar o bem para todos. Não é fazer aquilo que o ego ou a vaidade quer. É ser a carta viva de Jesus no mundo.

Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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