A Caridade a qual sugerimos vai além do que inspirou a economia solidária estudada pelo ilustre sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). A Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, que preconizamos há décadas, é holística, porquanto nos convida a vislumbrar a nossa verdadeira origem, que é espiritual. Somente assim haverá a humanização e a espiritualização do Estado e da própria criatura humana, ou seja, sob o banho lustral da Caridade Ecumênica. Ela não faz distinção de pessoas, pois considera que — acima de cor, crença, descrença, visão política, sexo, idade — estamos diante de seres terrenos, que suplicam por socorro e compreensão (…).
Bem a propósito declarou o heroico Nelson Mandela (1918-2013): “A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.
Por José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.