A vocação é o convite de Deus a cada indivíduo para amar e servir a Ele e à Sua Igreja, em um determinado estado ou modo de vida. É dentro do chamado universal à santidade que Deus cria cada pessoa para um propósito, razão ou missão específicos.
É muito importante que cada pessoa possa discernir sua vocação particular com oração e responsabilidade. Pois, a rejeição de nossa vocação afeta os outros também! E se seus pais nunca tivessem dito sim um ao outro? E se o padre que teve um grande impacto em sua vida tivesse dito não a Jesus?
Se alguém não segue a vocação para a qual nosso Pai o criou, pode até alcançar um certo grau de felicidade neste mundo e obter a salvação. No entanto, não será tão feliz ou abençoado como poderia ter sido se tivesse seguido sua vocação.
Decidir entrar no seminário ou no convento para “experimentar” significa estar comprometido para a vida toda? Certamente não! No seminário e no convento é onde, muitas vezes, começa o verdadeiro discernimento, o ouvir a voz de Deus revelando a nossa vocação. E, em alguns casos, essa experiência pode ser a única maneira de saber realmente se você tem vocação para o sacerdócio ou para a vida religiosa.
Durante esse tempo de formação no seminário, no convento ou numa Comunidade, a vontade de Deus para você se torna mais clara. O seminário, convento ou Comunidade também se alegra quando um homem ou mulher percebe que não foi chamado ao sacerdócio ou àquela forma de vida e parte para servir a Igreja em outra vocação.
Os preciosos anos passados na formação são uma “vantagem” para você espiritualmente, mesmo se descobrir que não foi chamado a ser sacerdote ou religioso consagrado. Não tenha dúvida, esse tempo certamente o ajudará a ouvir a voz de Deus e encontrar sua vocação!
Claro, é necessário estar ciente de que existem provações e tribulações em cada vocação. Ser sacerdote, religioso ou consagrado não elimina sofrimentos. Mas há grande alegria em dar a vida por Cristo!
Sua vocação é um presente de Cristo para você; como você responde é o seu presente para Ele e também para sua própria vida.
Por Kaique Duarte – seminarista da Comunidade Canção Nova.