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Projeto de monitoramento de resíduos agrotóxicos de MS ganha 1º lugar em premiação nacional

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O projeto “Monitoramento dos resíduos de agrotóxicos em águas superficiais de Mato Grosso do Sul” recebeu o primeiro lugar na premiação nacional, durante a 10ª edição do Prêmio CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) “Conexão que Transforma” – categoria que abrange a área de ‘Sustentabilidade’. A pesquisa sobre monitoramento dos resíduos de agrotóxicos é resultado do Acordo de Cooperação Técnica iniciado em 2015, entre Embrapa Agropecuária Oeste, Ministério Público Federal (MPF/MS), Ministério Público do Trabalho (MPT/MS), Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul (MPMS) e Instituto de Meio Ambiente de Dourados (Imam).

A cerimônia de premiação realizou-se na Escola Superior do Ministério Público da União, em Brasília, em 30 de novembro deste ano, e a premiação foi entregue ao promotor Amílcar Araújo Carneiro Júnior, titular da 11ª Promotoria de Justiça de Dourados, do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). “A riqueza de detalhes que foi apresentada nos relatórios, obviamente, sem o trabalho da Embrapa isso não seria possível, e é muito importante. Nós esperamos que esse trabalho vá adiante e que possa apresentar resultados ainda melhores no futuro, que vão subsidiar certamente tanto a atuação do Ministério Público, da Embrapa, quanto das políticas públicas a serem adotadas em nível regional, estadual e nacional”, disse o promotor.

O chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste diz que esse resultado “demonstra e reforça que, quando instituições tão importantes e significantes se unem e buscam agregar esforços em benefício da sociedade, os resultados são reconhecidos”.

Com a parceria entre Embrapa e Ministérios Públicos, foram adquiridos equipamentos, insumos e construído o Laboratório de Análises Ambientais, localizado nas dependências da Unidade da Embrapa, em Dourados, MS, e já resultou em diversos trabalhos. O pesquisador responsável pelas pesquisas é Rômulo Penna Scorza Júnior, com a parceria do laboratorista Paulo Vitro, ambos da Embrapa Agropecuária Oeste. “Nós trabalhamos desde a validação de metodologia para ter confiança nas análises, estruturação do laboratório até o treinamento do corpo técnico”, relata o pesquisador.

O projeto gera dados de monitoramento de agrotóxicos em corpos hídricos superficiais que, até o momento, estão sendo realizados em rios no estado de Mato Grosso do Sul. Em breve, será divulgado o resultado da terceira análise de monitoramento de agrotóxicos no Rio Dourados, feito anualmente desde 2019.

Segundo Scorza Júnior, a principal importância do projeto é o ineditismo dos dados gerados; traz informações que dão base para, inclusive, discussões posteriores. Para projetos futuros, a expectativa é conseguir parcerias com outras instituições em Mato Grosso do Sul para otimizar os esforços das pesquisas, principalmente para aumentar o número de amostras a serem analisadas.

Fonte: Embrapa

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