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Vamos fazer um 2023 feliz?

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Foi-se o terrível ano de 2020, não se mais ou menos terrível que 2021, que também já fica no passado, embora nãos possamos esquecê-los, jamais, e está no fim o ano de 2022, que conseguimos superar, graças a Deus, pois a vacinação foi quase geral e chegamos à quarta dose, já aguardando a quinta. E termina com a descoberta de uma nova variante do vírus, na China, mais contagiosa que as anteriores, pois segundo o que se pode divulgar do que acontece lá, foram contaminados mais de 200 milhões de pessoas no mês de dezembro. Assustador, não? Mas no Brasil, segundo os epidemiologistas e afins, a pandemia está controlada e só pode agravar se acontecer uma nova variante que as vacinas de até agora não cubram. Então nosso pedido de Ano Novo é para que não tenhamos novas variantes por aqui.

O fato é que a data maior da cristandade está aí e 2023 está para começar e temos que confiar que a renovação, o renascimento que o Natal nos traz fortificará a nossa fé no Universo para que o novo ano seja melhor. E será. O governo do Brasil está mudando e esperemos que a saúde, pelo menos, seja melhor administrada. Teremos que continuar com os cuidados, ainda em 2023, pois estamos quase todos vacinados e precisamos continuar a vacinação, mas a covid continua aí e continuam aparecendo novas variantes muito mais contagiosas. Eu, que até agora não tinha sido apanhado, peguei a covid em Portugal, há um mês atrás.

Pelos menos agora, nestas festas, já podemos nos reunir – embora não devamos abusar, precisamos cuidar com aglomerações – e podemos abraçar, apertar a mão, conviver. Poderemos trabalhar, ir à escola, a restaurantes, ao teatro, visitar os amigos, voltar ao “normal”, mesmo que não seja o normal de antigamente, mesmo que seja um novo “normal”. Porque a falta de proximidade, a solidão, a falta do abraço e da convivência nos mudou, a pandemia mudou todo o mundo e precisamos nos adaptar a um  “novo” normal. Mas se passamos por três anos  de pandemia, terríveis, como não nos adaptarmos a um “novo” normal? Desde que a ameaça seja afastada, enfrentaremos tudo, e há muito que enfrentar, pois a economia está seriamente prejudicada, a inflação está subindo a olhos vistos e não há trabalho para todos que ficaram sem ele, mais do que antes da pandemia. Temos muita dificuldade pela frente, mas se for sem a covid 19, com uma covid 19 mais amena, venceremos.

O Natal foi feliz, o ano de de 2023 será melhor, se Deus quiser. Que venha 2023, o ano do abraço, do beijo, do sorriso com os dentes à mostra, do abraço de mãos. Nunca imaginei que não poder ver o sorriso do outro doeria tanto em nós. Mas aprendemos a sorrir com os olhos, não foi? Então o novo ano do abraço, do beijo, das mãos abraçadas será o ano do sorriso com dentes, que acompanhará, finalmente, de novo, o sorriso dos olhos. Tenho plena consciência do valor disso tudo, pois nesses últimos anos abençoados deixei  de abraçar meu neto, minhas filhas, meus irmãos, minha mãe, meus amigos. Sei a falta que isso faz. Então vamos fazer festa, vamos comemorar o ano novo que chega, mas sem aglomerações, com cuidado, pois o vírus ainda está circulando por aí. Vamos pedir de presente de Ano Novo que o vírus fatídico perca a força, que vire só “uma gripezinha”, mesmo que fique indefinidamente por aí e que tenhamos que tomar vacinas todos os anos, como fazemos para a gripe.

Feliz novo ano para todos. E quando digo isso, não é da boca pra fora, não é uma formalidade. É um desejo forte, uma certeza como nunca tive antes. Precisamos comemorar 2023 para que ele seja bom. Para que sejamos fortes para lutar por um ano melhor em nossas vidas.

Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA.

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